quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Hora de agradecer!

Mais um ano está indo embora e a partir desse momento fica em nossos corações a esperança do começo de um ano melhor, com mais amor, paz e fraternidade! Mas para isso é preciso que não só peçamos mas também que sejamos isso não somente na virada de mais um ano e sim durante o ano todo!
É hora de sabermos agradecer por tudo de bom que Pai Oxalá e nossos amados Guias e Orixás nos deram de bom durante o decorrer do ano e porque não agradecer também pelas dificuldades que nada mais são do que provações para o nosso crescimento e amadurecimento! Para por um instante o que você está fazendo e dobre os joelhos em sinal de agradecimento e que, diante de teu merecimento, o ano que irá vir seja melhor!
Infelizmente na vida nada nos é dado de graça e sim através de muito esforço, muita luta e principalmente fé e merecimento! Se tu faz por merecer receberas!
À você que costuma ir para as praias desse mundo de meu Deus pare um instante o que estás fazendo e agradeça mas de coração pela graça de mais um ano em que você, seus familiares, amigos passaram! Isso é muito importante mas infelizmente às vezes, e por muitas vezes, esquecemos e só ficamos pedindo pedindo e pedindo!
Vamos tornar o agradecimento um hábito em nossas vidas!

Axé à todos e um feliz ano novo!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Viva, o Natal chegou!


www.paroquiamariamaedaigreja.com.br/paroquia/


Olá irmãos muito boa noite à todos!

Estamos próximos de uma das datas mais importantes do nosso calendário, o Natal!
Mas o que vem à ser o Natal??
Segundo uma pesquisa que fiz no site http://www.significadodepalavras.com.br  diz-se do lugar onde alguém nasceu: o torrão natal. / Que diz respeito ao nascimento; natalício. // Missa do Natal ou do galo, missa à meia-noite do dia de Natal.
Infelizmente as pessoas não sabem , desconhecem ou até mesmo não se interessam muito pelo verdadeiro significado deste dia! Natal significa nascimento, o nascimento de nosso Jesus Menino, Oxalá menino! As pessoas se preocupam em ficar atrás de presentes, o que irá comer na ceia com os amigos, familiares mas não para por um momento antes durante ou depois da ceia para homenagear o grande aniversariante e responsável por esta data tão importante! Para agradecer pelo ano que está há poucos dias de se acabar para que outro comece melhor, agradecer as muitas batalhas que foram vencidas no decorrer do ano!
Hoje vinha vindo para casa quando fui buscar uma encomenda para minha mãe e fiquei surpresa com a tamanha falta de amor das pessoas umas com as outras, se xingando no trânsito, buzinando...Tudo por que?? Por que muitos estão com pressa de ir comprar o presente de ciclano, beltrano...O que adianta você dar um presente à alguém em um pacote todo bonito enfeitado se o seu coração não está assim?? As ruas cheias de pessoas com pacotes e mais pacotes carregados de presentes e comidas para os preparativos da ceia! Mas do que adianta se o coração de muitos está vazio??
O verdadeiro presente que podemos dar para alguém é o amor, a amizade e o respeito irmãos! É tudo que nosso menino Deus nos pede e nos ensina em tantos momentos que passamos, sejam eles bons ou não! Por alguns minutos pare o que está fazendo, ascenda uma vela à meia noite e agradeça por tudo que você tem recebido! Por poder estar com a família, amigos em mesa farta, sendo que muitos não tem nada disso!
É muito bom receber e dar presentes, não estou recriminando isso porque adoro também ganhar e dar! Mas do que adianta se o nosso coração se encontra vazio do amor, do perdão! Do que adianta se voce guarda uma raiva, mágoa de alguém?
Não encha apenas tuas mãos mas sim o coração de presentes coloridos! Decore sua vida e a vida do seus irmãos e dê um sabor especial na vida de cada um e não apenas nos preparativos da ceia!

Uma ótima noite à todos e um feliz e abençoado natal!!!
Viva nosso Oxalá menino!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Como as pessoas pensam pequeno!

Por : Adriana Cabrera Giglio.

Salve irmãos Umbandistas!!!
Esses últimos dias foram de grandes reflexões diante não da pequenez do ser humano e sim da pequenez de suas mentes! A maior parte das pessoas ainda não são maduras o suficiente para aceitar e respeitar a religião alheia e isso é algo muito preocupante!!! Como diz o ditado: futebol, religião e política não se discute!!! E é verdade porque o ser humano, não todos, ainda não desenvolveram dentro de si o que chamamos de respeito uns com os outros!
Cada um frenquenta aonde quer, vai aonde quer pois todos temos o direito de escolher o que é melhor para nós mas, de maneira alguma, temos o direito de julgar a religião dos outros, a opção sexual dos outros, se o outro é preto branco azul...NÃO TEMOS ESSE DIREITO!
É impressionante como ainda sem conhecer falam da Umbanda cmo algo tenebroso e eu, pra não acabar sendo indelicada, tenho que escutar e ficar calada! Preconceito é julgar sem conhecimento e é infelizmente o que as pessoas hoje em dia mais tem dentro de si além da maudade: a falta do conhecimento, do querer conhecer!
Como queremos um país mais justo e unido se as pessoas não se respeitam, não se amam porque a maioria nem sabe o que essa palavra quer dizer?? Como queremos nossos direitos senão cumprimos primeiramente nossos deveres?? Tenham dó e a santa paciência!!!!
Escrevi esse artigo em um momento de fúria interna mesmo porque nao é possível que o ser humano ainda continua com amente atrofiada sem querer primeiro adquirir conhecimento ao invés de julgar! Vir me dizer que Jesus não está em outras religiões?? Desde que direcionada e doutrinada para o bem Deus e seu amado filho Jesus, da qual pregam tanto seu santo nome em vão, está em todas as religiões, em todos os cantos do planeta! Parece que aqueles que são tão fanáticos esquecem que Jesus diz: " AONDE UM OU MAIS ESTIVER REUNIDO EM MEU NOME EU ESTAREI NO MEIO DELES!" Isso não se baseia somente na Igreja! Os nossos terreiros são as nosas "igrejas" e por isso merecem, assim como nossos amados Guias e Orixás o merecido RESPEITO!!!!
Vamos parar de dar desculpas e assumir ao que viemos realmente à esse plano terrestre sem magoar, criticar e muito menos julgar nossos irmãos! Cada um escolhe e siga aquilo que quer mas não imponha a sua vontade perante os outros! Ninguém é obrigado a aceitar nada mas respeitar sim e muito mas infelizmente isso ainda não atingiu os corações de muitas pessoas!!!Desista de querer mudar as pessas pois algumas tem o pensamento pequeno e morreram com ele pequeno...Assim como esculpimos nosso corpo através de exercícios podemos esculpir nossa mente através do conhecimento, DA LEITURA ignorantes que só sabem apontar o dedo mas nao exergam à um palmo do nariz!!!

Abraços fraternos à todos!!!!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parabéns Minha Mãe Odoyá!

Como filha de Iemanjá não poderia deixar de escrever no meu blog sobre ela!
Iemanjá como todos os Orixás e Guias são a minha vida! Derão muitas provas concretas disso ficando do meu lado nas horas mais dífíceis que passei e este site e o meu blog estarem ganhado vida devo graças e louvores à eles apesar de eles ser sempre humildade quando vamos agradecer-llhes e no dizem: agradeça à Pai Oxalá! Agradeço à Pai Oxalá também com toda certeza pois é o senhor da vida que nos  fortalece à cada dia!!!
Sou filha de Iemanjá legítima mesmo! Amo o mar a praia e quando vou ao mar sinto me mais próxima dela, dos Guias e Orixás! è algo realmente que me dá muito prazer, alegria e emoção que chego a não me conter!
Pra quem não sabe sempre fui Umbandista desde pequena e sempre desconfiei que meus Orixás são Ogum e Iemanjá!
Iemanjá minha Mãe d'água! Guia-me sempre com teu manto azulino, guiai teus filhos e filhas para o amor que existe dentro de ti minha mãe que a verdade sempre prevalesça diante da mentira, da injustiça e da ambição dos homens! Salve eproteja à todos os seres viventes da terra, do teu amar azul e cristalino, proteja os peixes, a natureza das maos cruéis dos homens que vivem matando a natureza com sua ignorância sem olhar os danos que mais tarde possam trazer para vosso reino e o reino de todos os nosso amados Orixás que nada mais fazem do que nos ajudar e extender a mão que acolhe, o coração que ama e as palavras que nos conforta!!!

Que assim seja minha Mãe amada!!!!
Odociabá, Salve a Rainha dos mares das ondas!!!!

Oração à Iemanjá

ORAÇÃO A IEMANJÁ
Oração à Iemanjá extraída do livro
O Poder Místico das Orações de Elias Luiz Bispo.


Oh! Doce, Meiga e Querida Mamãe Iemanjá!
Vós que permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida,
que foram o braço de toda a criação, de toda natureza e de toda humanidade,
aceitai nossas preces de reconhecimento e amor.
Oh! Visão divina e celestial.

Que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os nossos males e curar os doentes, apaziguar os nossos irmãos irados e consolar os corações aflitos.

Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos.

Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências.

Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas,
libertem-se, em cada onda que passar, de todos os males materiais e espirituais.

Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.

Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito para que não nos atinjam infâmias e malquerências de nosso desafetos.

Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.

Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que sadios possamos prosseguir.

Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.

Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens.

E que ao passar a sétima onda
nós puros e limpos de mente, corpos e almas, possamos ver,
ainda que por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem.

É o que humildemente vos suplicamos, nós filhos de Umbanda.
Saravá Mamãe Iemanjá! Saravá Rainha do Mar!


Alexandre Cumino

Iemanjá! O trono feminino da geração.

Yemanjá
O Trono Feminino da Geração
Por Alexandre Cumino
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino, Ed. Madras (www.madras.com.br).
Yemanjá, Tétis,  Hera, Nereidas, Sereias Gregas, Parvati, Aditi, Danu, Moruadh, Mut, Aruru, Namur, Belet Ili, Nanshe, Frigga, Belat, Coatlicue, Yngona, mama Cocha, Moruadh, Mariamma, Marah, Derketo, Mari Ama, Ilmatar, Annawan, Bachue, Tiamat, Comentários.
Yemanjá Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Geração, irradia geração o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a gerar ou criar, mas sustentando a todos que buscam “dar vida” e criar. Fator gerador ou “criacionista”. Elemento água, presente no Mar. Sua cor é o azul-claro. É a senhora da geração da criatividade. Podemos dizer que uma de suas qualidades mais marcante é a de mãe
Tétis — Divindade grega, forma com Oceano um casal de Titãs, filhos de Urano e Géia, são as primeiras Divindades Marinhas sendo a maioria dos outros “deuses” e “deusas” do mar seus descendentes. Logo Tétis a titãneida é a primeira das Mães do Mar, das águas primordiais.
Hera — Divindade grega, Juno romana, esposa mais ciumenta de Zeus, cujo casamento era o mais sagrado, que mostrava a importância da união. Deusa do casamento e do Parto. 
Nereidas — Divindades gregas, as nereidas são as filhas de Nereu com Dóris, a Oceânida. São 50 nereidas, todas Divindades marinhas. Freqüentemente aparecem cavalgando no dorso de monstros marinhos. Seus nomes são: Ploto, “a nadadora”; Eucrante, “a que traz a realização”; São, “asalvadora”; Anfitrine, esposa de Posseidon e uma das Divindades marinhas mais cultuadas; Eudora, “a dos bons presentes”; Tétis, traz qualidades muito parecidas com as de sua Avó, esposa de Oceano também chamada Tétis; Galena, “tempo calmo”; Glauce, “verde-mar”; Cimótoe, “ligeira como a onda”; Espeio, “a que mora em cavernas”; Toe, “a que se move depressa”; Halia, “a que mora no mar”; Passítea; Erato, “a que desperta o desejo” (nome também de uma das musas); Eunice, “a da vitória feliz”; Mélita; Eulimene, “a do bom porto”; Agave, “a nobre”; Doto, “a doadora”; Proto, “a primeira”; Ferusa, “a que traz”; Dinamene; Neséia, “a que mora nas ilhas”; Actéia, “a que mora nas costas”; Protomedéia, “a primeira soberana”; Dóris; Panopéia; Galatéia; Hipótoe, “ligeira como uma égua”; Hipônoe, “selvagem como uma égua”; Cimódoce, “a que recolhe as ondas”; Cimatóloge, “a que apazigua as ondas”; Cimo, “a deusa da onda”; Ione, “a deusa da praia”; Halimede, “a deusa marinha do bom conselho”; Glaucônoma, “a que mora no mar verde”; Pontoperéia, “a que ­viaja por mar”; Liágora; Evágora, “a ­eloqüente”; Laomedéia, “soberana do povo”; Polínoe, “a que dá razão”; Autônoe, “a que dá inspiração”; Lisianassa, “a senhora redentora”; Evarne; Psâmate, “a deusa da areia”; Menipe, “a égua corajosa”; Neso, “a deusa da ilha”; Eupompe, “ a da boa escolta”; Temisto, parecida com a grande Têmis; Prônoe, “a provida”; e Nemertes, “a veraz”.
Sereias Gregas — Divindades gregas, aparecem freqüentemente como filhas de Aquelóo, “Deus-rio”, filho de Oceano e Tétis. As sereias gregas trazem o dom para a música, no canto e também no manejo da lira e da flauta, o que traz semelhança com as musas gregas. Entre as sereias gregas estão Himeropa, “aquela cuja voz desperta o desejo”; Telxiepéia, “a encantadora”; Agláope, “a da voz gloriosa”; Pisínoe, “a sedutora”; Partênope, “a virginal”; Leucósia, “a deusa branca”; e Ligéia, “a da voz brilhante”.
Parvati — Divindade hindu, é a Mãe Divina em todos os aspectos, consorte de Shiva e mãe de Ganesha.
Aditi — Divindade hindu, Mãe dos deuses no Rig-veda (1500-1000 a.C.), “sustentáculo das criaturas”, “amplamente expandida”. Mãe do deus sol Mitra e do deus da verdade e ordem universal, Varuna; mãe também de Indra, o Rei dos deuses.
Danu — Divindade celta “Água do Céu”, a grande Mãe, os descendentes de Dana e seu consorte Bile (ou Beli) eram chamados de “Tuatha Dé Dannan” (os filhos da Deusa Dana). Do seu nome vem a origem do Rio Danúbio, onde primeiro surgiram as raízes da cultura celta.
Moruadh — Sereia celta, corpo de mulher e rabo de peixe, cabelos verdes, nariz vermelho e olhos de porca. Os pescadores lhes ofereciam conhaque para trazer boa sorte  no mar e para que ela não os prejudicasse também.
Mut Divindade egípcia, “a mãe” em karnak.
Aruru Divindade babilônica, um dos nomes da Grande Deusa Mãe na mitologia babilônica.
Namur — Divindade-mãe sumeriana, mãe de Enki e Ereshkigal. Deusa dos Mares, que criou o céu e a terra, e gerou várias Divindades quando a terra foi arrebatada ao céu.
Belet Ili — Divindade sumeriana, “Senhora de todos os deuses”,  Grande Deusa Mãe. Consorte de Enki. Divindade do útero e das formas. Ela criou inicialmente sete homens e sete mulheres, que com o tempo se tornaram a civilização conhecida.
Nanshe — Divindade Mãe sumeriana festejada com procissões de barcos nas quais eram depositadas suas oferendas a serem entregues ao Mar.
Frigga Divindade nórdica, Grande mãe da maioria dos deuses, uma das três esposas de Odim, Frigga é o aspecto Mãe enquanto Freyja é o aspecto sensual, donzela.
Belat Divindade caldéia, nome da esposa de Bel, é a “Mãe dos Grandes Deuses” e “Senhora da Cidade de Nipur”.
Coatlicue — Divindade asteca, Mãe de todas as outras Divindades. Usa uma saia de serpentes e é também senhora da vida e da morte. Também adorada como Mãe da Terra.
Yngona — Divindade dinamarquesa, é a grande Mãe.
Mama Cocha — Divindade inca que teve seu culto largamente difundido, sendo cultuada não apenas pelos incas, mas por muitas outras tribos e culturas. É a Mãe do Mar e Senhora dos peixes.
Moruadh — Divindade celta, sereia evocada pelos pescadores que lhe pediam para não rasgar suas redes e não afundar seus barcos. Tinha corpo de mulher, rabo de peixe, cabelos verdes, nariz vermelho e olhos de porca.
Mariamma — Divindade hindiana, Senhora do Mar e de tudo o mais que ele representa e traz de benefícios a nós.
Marah — Divindade caldéia, Senhora das águas salgadas, Mãe que vem do mar.
Derketo — Divindade assíria, aparece como sereia, senhora da Lua e da noite, protetora dos animais que habitam o mar.
Mari Ama — Divindade do mar escandinava.
Ilmatar — Divindade finlandesa da água, grande mãe criadora que está na origem de tudo.
Annawan — Divindade indonésia do Mar.
Bachue Divindade colombiana dos índios Chibchas, seu nome quer dizer “grandes seios”, junto com seu filho criou a humanidade.
Comentários: Trono Feminino da Geração, Yemanjá, Divindade muito adorada e de fácil localização, pois se não aparece relacionada ao mar aparece como a Grande Mãe. Na Umbanda, quase não há sincretismo de Yemanjá, sendo sua imagem como Orixá de Umbanda muito conhecida. Pode ser sincretizada com Nossa Senhora dos Navegantes, aquela que protege os que vão ao mar.
Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino, Ed. Madras (http://www.madras.com.br/).

Iansã! O trono feminino da lei!

Iansã
O Trono Feminino da Lei
Por Alexandre Cumino
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino, Ed. Madras (www.madras.com.br).
Iansã, Themis, Atena, Astréia, Nike, Bellona, Justitia, Maat, Anat, Durga, Indrani, Valquírias, Maeve, Nehelenia, Irnini, Inanna, Andrasta, Mah, Daena, Anat, Rauni, Perkune Tete, Comentários.
Iansã Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Lei, absorve o desequilíbrio na lei de forma ativa, reconduzindo o ser ao equilíbrio; cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções.
Fator direcionador, ajuda a encaminhar as pessoas, mostrando-lhes o caminho certo a seguir. A mais guerreira de todos Orixás Femininos, atuando no sentido da Justiça junto de com Xangô, e na Lei com Ogum. Seu elemento é o ar que ­movimenta e sustenta o fogo, uma vez que Iansã é movimento o tempo todo.
Pedra: Citrino. Ponto de força: Pedreiras. Sua cor é o amarelo.
Themis Segunda esposa de Zeus, era uma titânide da Justiça e da ética, guardiã da balança. Conhecida por seus sábios e justos conselhos, chegou a ajudar Zeus quando esse se casou com Hera.
Atena — Divindade grega, nasce já toda armada e crescida da cabeça de Zeus, carregava uma lança e um escudo. De todas as Divindades gregas, Atena é uma das mais guerreiras.
Astréia Divindade grega da justiça, vive no céu afastada da Terra pela maldade dos homens.
Nike — Divindade grega das vitórias equivalente à romana Victória.
Bellona — Divindade romana da Guerra, da estratégia e da soberania territorial, evocada para decidir táticas, estratégias e negociações.
Justitia — Divindade romana, chamada em todos os juramentos e promessas.
Maat — Divindade egípcia, feminina, da justiça e da verdade, com sua pluma, que costuma carregar na cabeça, mede o peso dos corações dos homens na balança de Anúbis, caso o coração seja mais leve que a pluma se trata de um nobre de espírito merecedor da luz caso contrário...  Maat era filha de Rá e esposa de Thoth.
Anat Divindade egípcia da guerra, veste-se com a pele de pantera, segurando nas mãos um cetro e a cruz alada ou o escudo e a lança.
Durga Divindade hindu, “Inacessível”, guerreira, costuma aparecer montada em um tigre empunhando sua espada com a qual venceu o “Demônio Vasuki”. Possui 12 ou 18 braços e em cada mão tem armas dadas pelos deuses. Ela é implacável contra os demônios, o que em nós representa principalmente nosso ego e ignorância.
Indrani Divindade hindu, consorte de Indra, o deus da guerra, igualmente guerreira.
Valquírias — Divindades nórdicas guerreiras. Geurahod era a valquíria que decidia a vitória nos combates. Essas guerreiras eram conhecidas pela luminosidade de suas armaduras, assim também chamadas “luzes do norte”.
Maeve — Divindade celta, era uma das cinco filhas de Eochardh Feidhleach, rei de Connacht. Mulher de beleza “intoxicante” e “embriagante”, forte, guerreira e estrategista. O festival pagão de Mabon era comemorado em sua homenagem. Deusa da guerra muito similar a Morrigan, fez com que seu guerreiros experimentassem as dores do parto. É rainha de Connacht, traz o poder feminino e da terra. Famosa por sua beleza e possessão sexual, teve muitos ­amantes, em sua maioria oficiais de seu exército, o que assegurava a lealdade de suas tropas. Muitos homem lutavam com toda a sua garra nos campos de batalha por uma possibilidade de receber seus favores sexuais.
Sempre aparecia cavalgando cavalos selvagens e vivia cercada de animais. Cabelos ruivos, sempre andava com a espada e o ­escudo.
Nehelenia — Divindade celta guardiã dos caminhos. Protegia viajantes e abria os portais de mundos desconhecidos, para o buscador, através dos sonhos, conduzindo a uma viagem de iniciação interior.
Irnini — Divindade sumeriana da guerra assimilada por Ishtar.
Inanna Divindade sumeriana, Ishtar babilônica. Como Inanna foi a deusa de Uruk, a portadora das leis divinas. Divindade do Amor, da fertilidade e da guerra. Adorada por seu poder e força. Desposou o mortal pastor Dumuzi e o transfomou em rei de Uruk, o que tornou a terra fértil e próspera.
Andrasta — Divindade celta da Guerra, chamada de “A Invencível”.
Mah — Divindade da Guerra na Capadócia.
Daena — Divindade persa, guardiã da Justiça, protetora das mulheres e condutora das almas.
Anat — Divindade mesopotâmica da Guerra, da vida e da morte. Guerreira, virgem e mãe. Tendo se relacionado com muitos deuses, seu aspecto de virgem serve para lembrar que Anat é dona de sua sexualidade.
Rauni — Divindade finlandesa, senhora do trovão e esposa do deus do relâmpago.
Perkune Tete — Divindade eslava do trovão e do relâmpago.
Comentários: Trono Feminino da Lei, Iansã, assim como Ogum é facilmente identificada entre os povos guerreiros em culturas menos patriarcais quanto à nossa atual. Na Umbanda, é sincretizada com Santa Bárbara, santa dos raios e trovões que aparece empunhando uma espada.
Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino, Ed. Madras (http://www.madras.com.br/).

sábado, 4 de dezembro de 2010

O sincretismo na Umbanda!

Escrito por Mãe Mônica Caraccio

Devido à uma série de acontecimentos históricos, à opressão sofrida pelos negros na época da escravidão e à imposição da religião católica dos fazendeiros sobre seus escravos, hoje o sincretismo dos nossos Orixás com os Santos do Catolicismo é muito presente na Umbanda. Muitas vezes este sincretismo e a presença de imagens católicas em nossos terreiros torna-se muito importante para aquele consulente que não conhece muito sobre a Umbanda e vai para um terreiro cheio de medo e desconfiança, mas quando chega lá se sente confortável pois encontra algo que reconhece como sagrado. Sendo assim, seja pela importância para os trabalhos ou pelo fato histórico em si, cabe a nós conhecer e entender o sincretismo na Umbanda. Vamos lá ?
OXALÁ – Jesus Cristo, Nosso Senhor do Bonfim. O grande Pai da Umbanda. Senhor da compaixão, do perdão, da sapiência e da fé. Saudação: Oxalá yê, meu pai! ou Exê Babá! – significa: O Sr. Realiza! Obrigada Pai!
XANGÔ – São Jerônimo, São Pedro, São João. São Jerônimo foi quem traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o latim e São João pregava a conversão religiosa e batizou Jesus. Xangô é o deus do trovão e da justiça. Saudação: Caô Cabecilê, meu Pai! – significa: Permita-me vê-lo, Majestade!
OGUM – São Sebastião (BA), São Jorge (RJ). Orixá do ferro, fogo e tecnologia. Ogum é o orixá guerreiro capaz de abrir caminhos na vida e quebrar nossas demandas. Saudação: Ogum Yê, meu Pai! – significa: Salve o Sr. Da Guerra!
OXOSSI – São Sebastião (RJ), São Jorge (BA). Orixá da caça e da fartura. Senhor das matas, da verdade e do conhecimento. O grande caçador de almas perdidas, grande curador e grande doutrinador. Saudação: Oke Arô, meu Pai! – significa: Dê seu brado, Majestade!
OBALUAYÊ – São Lázaro, São Francisco (BA). Senhor da cura, da evolução e da passagem. Saudação: Atotô, meu Pai! – significa: Peço quietude, meu Pai!
OMULU – São Roque, São Lázaro, São Bento. Senhor do fim, Senhor da paralização. Saudação: Atotô, meu Pai! – significa: Peço quietude, meu Pai!
OXUMARÉ – São Bartolomeu. Orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras. Dilui e renova os sentimentos doentios e viciados. Saudação: Arroboboi, meu Pai! – significa: Senhor da Águas Supremas!
IBEJI - São Cosme e São Damião. Pureza, leveza, alegria e doçura. Saudação: Salve a Ibejada!
YANSÃ – Santa Bárbara. Orixá guerreira, deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Liberdade, movimento e paixão pela vida essa grande orixá nos traz. Saudação: Eparrei, Yansã! – significa: Salve o raio, Yansã!
OXUM – Nossa Senhora da Conceição (RJ), Nossa Senhora das Candeias (BA). Orixá do amor puro e verdadeiro, orixá da alegria e da união. Senhora da águas doces e das cachoeiras. Saudação: Ora Yê iê, ô! – significa: Olha por nós, Mãezinha!
IEMANJÁ – Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes. É a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. A grande mãe da Umbanda e dos Orixás. Representa vida e geração em todos os sentidos. Saudação: Odoyá Yemanjá! Adoci-yaba! – significa: Salve a Senhora da Água!
NANÃ – Sant’Ana. Senhora das águas paradas, do barro e da Sabedoria. Saudação: Saluba, Nanã! – significa: Salve a Sra. das águas Pantaneiras!
EGUNITA – Santa Sara de Kali. Senhora do Fogo vivo e divino. Sua maior qualidade é a purificação. Saudação: Kali Yê, minha Mãe! – significa: Salve a Senhora negra, minha Mãe!
OBÁ – Santa Catarina, Santa Madalena. Obá é a orixá que aquieta o racional dos seres e esgota o conhecimento desvirtuado. Saudação: Akirô Oba Yê! – significa: Eu saúdo o seu conhecimento, Senhora da Terra!
OYÁ – Joana D’arc. Orixá do Tempo, passado presente e futuro (tempo cronológico) e sua maior ação é no sentido religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religioso. Saudação: Olha o Tempo, minha mãe!
EXU -Santo Antônio, São Bartolomeu. Faz a guerra para trazer a paz. Atua sobre a dualidade do homem. Orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos. Saudação: Laroyê Exu, Exu é Mojubá! – significa: Olhe por mim Exu, eu me curvo a ti. Exu é poder de Orixá!
Muito Axé a todos e um ótimo final de semana!

Escrito por Mãe Mônica Caraccio \\ tags:

Texto extraído do site: http://www.minhaumbanda.com.br

Aviso: Agradeço pelo sua visita ao blog primeiramente! Peço que todos tenham respeito aos direitos autorais do mesmo e diante de outros blogs e sites existentes na internet! Os Textos postados aqui são alguns de minha autoria e outros extraídos de sites ou enviados por amigos então encaricidamente peço respeito e autorização para publicá-los! É através de muita pesquisa e estudo que esses texto vieram parar aqui então não acho correto e sim anti ético publicar algo que nao é seu sem autoriazação ou pelo menos citar de onde vc tirou tão informaçao!
Axé à todos!!!!

Os Orixás e Guias na Umbanda!

UM POUCO DE HISTÓRIA:
Na aurora de sua civilização, o povo africano mais tarde conhecido pelo nome de iorubá, chamado de nagô no Brasil e lucumi em Cuba, acreditava que forças sobrenaturais impessoais, espíritos, ou entidades estavam presentes ou corporificados em objetos e forças da natureza. Tementes dos perigos da natureza que punham em risco constante a vida humana, perigos que eles não podiam controlar, esses antigos africanos ofereciam sacrifícios para aplacar a fúria dessas forças, doando sua própria comida como tributo que selava um pacto de submissão e proteção e que sedimenta as relações de lealdade e filiação entre os homens e os espíritos da natureza.
Muitos desses espíritos da natureza passaram a ser cultuados como divindades, mais tarde designadas orixás, detentoras do poder de governar aspectos do mundo natural, como o trovão, o raio e a fertilidade da terra, enquanto outros foram cultuados como guardiões de montanhas, cursos d’água, árvores e florestas. Cada rio, assim, tinha seu espírito próprio, com o qual se confundia, construindo-se em suas margens os locais de adoração, nada mais que o sítio onde eram deixadas as oferendas. Um rio pode correr calmamente pelas planícies ou precipita-se em quedas e corredeiras, oferecer calma travessia a vau, mas também mostra-se pleno de traiçoeiras armadilhas, ser uma benfazeja fonte de alimentação piscosa, mas igualmente afogar em suas águas os que nelas se banham. Esses atributos do rio, que o torna ao mesmo tempo provedor e destruidor, passaram a ser também o de sua divindade guardiã. Como cada rio é diferente, seu espírito, sua alma, também tem características específicas. Muitos dos espíritos dos rios são homenageados até hoje, tanto na África, em território iorubá, como nas Américas, para onde o culto foi trazido pelos negros durante a escravidão e num curto período após a abolição, embora tenham, com o passar do tempo, se tornado independentes de sua base original na natureza.
O contato entre os povos africanos, tanto em razão de intercâmbio comercial como por causa das guerras e domínio de uns sobre outros, propiciou a incorporação pelos iorubás de divindades de povos vizinhos, como os voduns dos povos fons, chamados jejes no Brasil, entre os quais se destaca Nanã, antiga divindade da terra, e Oxumarê, divindade do arco-íris. O deus da peste, que recebe os nomes de Omulu, Olu Odo, Obaluaê, Ainon, Sakpatá e Xamponã ou Xapanã, resultou da fusão da devoção a inúmeros deuses cultuados em territórios iorubá, fon e nupe. As transformações sofridas pelo deus da varíola, até sua incorporação ao panteão contemporâneo dos orixás, mostra a importância das migrações e das guerras de dominação na vida desses povos africanos e seu papel na constituição de cultos e conformação de divindades.
Dentro da cultura do Candomblé, o Orixá é considerado a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana. Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás, pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente.
Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.

O QUE É ORIXÁ?
O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes planetas.
Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias. Vivendo no planeta Terra, o homem convive com Leis desde sua origem e evolução, Leis que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o planeta entraria no caos.
O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos sentem, assim como também são constituintes destes corpos.
Acreditamos que esses elementos e suas ramificações são comandados e trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais (espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida no Planeta Terra.
A esses espíritos de alta força vibratória chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo como “Ministros” ou “Devas”, espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.
O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções. Além dos espíritos amigos que se empenham em nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos.
Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento. Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso “arquétipo”.
Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, “Chefe de Cabeça”, “Pai ou Mãe de Cabeça”, ou o nome esotérico “ELEDÁ”. A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os Orixás. Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda denominamos de “Juntós”, corruptela de “Adjuntó”, palavra latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de “OSSI” e “OTUM”, respectivamente na sua ordem de influência.
Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio.
Tendo os mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força energética primária e atuante do nascimento.
Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso.
Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência.
A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carmas a serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor.
É normalmente quem se aproxima do médium quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou “OSSI” e “OTUM.
Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda.
AFINIDADES
Os filhos de fé não recebem influências apenas de um ou dois orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e à orientação de um pai espiritual, não ficamos também sob a tutela de nosso orixá de frente ou adjuntó.
Freqüentemente recebemos influências de outros orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais próximos na vida material). O fato de recebermos estas influências, não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses orixás; trata-se apenas de uma afinidade espiritual.
Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com uma mãe? Assim também é com os orixás. Podemos ser filhos de Ogum ou Oxum e receber mais influências de Xangô ou Iansã. Posso ser filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com entidades que mais lhe dizem respeito (linha das almas), preferindo trabalhar com entidades de cachoeiras.
O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se façam presentes, quase sempre uma soma de valores e não apenas e individualmente, a característica de um único orixá.
ORIXÁS – ELEMENTOS PRIMORDIAIS E SUAS RAMIFICAÇÕES
Oxalá
Elemento:Ar
Ramificação:Ar
Cor:Branco
Saudação:Epa babá

Iemanjá
Elemento: Água
Ramificação:Salgada
Cor:Branco/Azul
Saudação:Odô Yá

Nanã
Elemento:Água
Ramificação:Chuva
Cor:Roxp
Saudação:Saluba Nanã

Oxum
Elemento:Água
Ramificação:Doce, Cachoeiras
Cor:Azul
Saudação:Ora Yeyê-ô

Oxumarê
Elemento:Água
Ramificação:Evaporação
Cor:Verde e Amarelo
Saudação:Arrobobô

Ogum
Elemento:Fogo
Ramificação:Ígneo
Cor:Vermelho
Saudação:Ogum Yê

Ibeji
Elemento:Fogo
Ramificação:Purificador
Cor:Rosa e Azul
Saudação:Oni Ibejada

Xangô
Elemento:Fogo
Ramificação:Elétrico
Cor:Marrom
Saudação:Kaô Cabecile

Iansã
Elemento:Fogo
Ramificação:Emoções
Cor:Amarelo
Saudação:Eparrei Oyá

Oxossi
Elemento:Terra
Ramificação:Fauna
Cor:Verde
Saudação:Okê Arô

Ossãe
Elemento:Terra
Ramificação:Flora
Cor:Verde e Branco
Saudação:Euê-a

Obaluaiê
Elemento:Terra
Ramificação:Transformação
Cor:Branco e Preto
Saudação:Atotô

Os Elementais
Entre esses espíritos de atuação dentro do campo vibratório dos Orixás de comando, encontramos aqueles que trabalham mais perto de nossa realidade, relacionando-se de forma estreita com os elementos: são os ELEMENTAIS. São os grandes artífices e alquimistas que nos oferecem as pedras, as folhas, as flores, a água, as forças da natureza. Eles estão, muito perto de nós, atuando também nos trabalhos dos Guias e da própria Umbanda como um todo.
Os Elementais se apresentam com forma semelhante à humana. De acordo com a variação de consciência e emoção produzem mudanças em sua coloração e até mesmo em sua forma.
Usam seu corpo astral e quando necessário, até materializam seu veículo etéreo. A forma astral, de acordo com revelação e depoimento de videntes, consiste numa aura esférica multicolorida energética. O veículo etérico dessas entidades é que lhes permite um senso de individualidade. Nas épocas de crescimento, germinação e desenvolvimento dos vegetais, a vitalidade e atividade desses seres aumenta pelo contato maior com o mundo físico, tornando-os mais visíveis aos médiuns videntes, quando não se materializam temporariamente, dançando e brincando como seres humanos.
No elemento Terra:
· Nas florestas, por exemplo temos as Dríades, ligadas ao campo vibratório de Oxossi, possuem cabelos compridos e luminosos, são de rara beleza e trabalham diretamente nas árvores.
· Os Gnomos das árvores trabalham dentro do duplo etérico das mesmas.
· As Fadas manipulam a clorofila das plantas, estabelecendo a multiplicidade dos matizes e fragrância das flores, formando as pétalas e brotos. Estão associadas à vida das células da relva e outras plantas.
· Os Duendes que cuidam da sua fecundidade, das pedras e metais preciosos e semi-preciosos.
No elemento Água:
· Encontramos as Sereias que ficam perto dos Oceanos, rios e lagos, de forma graciosa e energética.
· Nas cachoeiras estão as Ondinas, que muito ajudam nos trabalhos de purificação realizados pela Umbanda nas cachoeiras.
No Elemento Ar:
· Os Silfos que estão sob a regência de Oxalá. Como as Fadas, se apresentam com asas, movimentando-se com extrema rapidez.
No Elemento Fogo:
· As Salamandras são elementais do FOGO. Se apresentam como correntes de energia ígnea, que se precipitam, sem se afigurarem como seres humanos. Atuam nas energias ígneas solar e do fogo em geral.
OS 7 RAIOS DOS ORIXÁS
RAIO – ORIXÁS – REGÊNCIA
1º- Oxalá – regente do elemento ar.
2º- Iemanjá – regente das águas salgadas
Nanã – regente das águas das chuvas

3º- Ogum – regente do fogo na forma intrínseca
Ibeji – regente do fogo como energia mágica

4º- Oxossi – regente das matas (fauna e flora)
Ossãe – regente das folhas (ervas) medicinais

5º- Xangô – regente do fogo elétrico e energético
Iansã regente do fogo psíquico

6º- Oxum – regente das águas doces
Oxumarê – regente das águas em evaporação

7º- Obaluaiê – regente do elemento terra
Estes são os Raios dos Orixás de Umbanda, comandantes das energias criadoras, mantenedoras e transformadoras dos elementos da natureza, tendo sob seus comandos legiões de espíritos de várias vibrações evolutivas dentro de seu Raio. Eles realizam o milagre da vida e distribuem essa energia no corpo da magia, para os locais que delas necessitam, para ajuda e fortalecimento dos espíritos encarnados e desencarnados.
As 07 Linhas dos Trabalhadores Espirituais de Umbanda, não devem ser confundidas com os Sete Raios de que estamos tratando, uma vez que estas Linhas são dos Regentes planetários das energias da natureza.
CLASSIFICAÇÃO DOS ORIXÁS NA UMBANDA:
1º) Orixás Virginais = Recebem do supremo Espírito Reino Virginal
2º) Orixás Causais = Aferem karma causal
3º) Orixás Refletores = Coordena Energia – Massa
4º) Orixás Originais = Recebem dos três as vibrações universais
5º) Orixás Supervisores = Supervisiona as leis universais
6º) Orixás Intermediários = Senhores dos tribunais solares do Universo Astral
7º) Orixás Ancestrais = Senhores de toda a hierarquia planetária
· Todos os Orixás Ancestrais são subordinados à Cristo Jesus que é o tutor máximo da Terra.
· Os Orixás Ancestrais são os que conhecemos na Umbanda.
Entre os espíritos que atuam dentro da vibração energética do nosso Eledá, é escolhido um para nos acompanhar mais de perto, seja pela afinidade com o ser encarnado ou pelo simples desejo de acompanhar esse espírito na sua caminhada encarnatória. No caso de médiuns, normalmente este espírito é aquele que incorpora quando invocada a vibração do Orixá principal.
Os Orixás, dentro do culto Umbandista não são incorporados. O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os falangeiros dos Orixás, espíritos de grande luz que vem trabalhar sob as Ordens de um Orixá. Os Falangeiros incorporam em seus “cavalos” e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá.
Orixás cultuados na Umbanda:
Oxalá, Ibeiji, Obaluayê, Ogum, Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá, Nanã, Oxum.
Outros Orixás:
Exu, Obá, Ewa, Logun-edé, Iroko, Ossãe, Oxumarê, Tempo, Orumilá, Ifá.
Os orixás: Exu, Obá, Ewa, Logun-edé, Iroko, Ossãe, Oxumarê, Tempo, Orumilá, Ifá e Ibeiji não formam a Tríade do Coronário dos médiuns na Umbanda.

http://umbanda.wordpress.com/

Hoje é o seu dia! Parabéns Mãe Inhasã: Eparrêy minha mãe!

Por Adriana Cabrera Giglio.


Hoje para nós Umbandistas de todo Brasil é um dia muito especial pois comemoramos o aniversário da nossa querida Mamãe Inhasã!
Inhasã é uma guerreira, mulher destemida que por sua valentia e coragem ganhou de Pai Oxalá a missão de  ser  juntamente com Pai Obaluaê a dona dos cemitérios expulsando espíritos como Eguns e tantos outras forças negativas existentes no mundo dos homens!
Com a sua espada e seu cálice em punhos és a Mãe de todos nós em nossas horas de aflições, de perigo, nos dando  certeza que no fim venceremos as batalhas e os obstáculos de nossos caminhos!
Na igreja católica é conhecida como Santa Bárbara! És a dona das tempestades, das chuvas do fogo e dos trovões!
Inhasã é uma das mulheres de nosso Pai Xangô e com ele se tornou uma grande justiceira já que nosso querido Pai Xangô é o dono da justiça!
Seus pontos cantadas são sempre entoados com força, justiça e veracidade!!! Inhsã tem um temperamento forte dominador e impetuoso porém carrega consigo a sensualidade e isso pode ser observados em seus filhos! Mostra -se sempre guerreiro e também feliz através de seus falangeiros! Foi esposa de Ogum também, dizendo tal lenda que depois da separação os dois se tornaram grande inimigos!
Seu toque dentro dos rituais de Umbanda é o barravento! Este toque é um toque rápido que potencializa o axé (energia) quando Mãe Inhasã se movimenta, vindo o rítmo da cultura bantu! Repare que quando os falangeiros de Mãe Inhasã descem em terra ela é um constante movimento, colocando a sai pra rodar com seu leque na mão! Os Guias sobre regência de Inhasã sempre são mais rápidos, sempre em movimento lembrando muito a vibraçao de Ogum!
Mãe Inhasã é realmente uma das divindades mais belas dentro da Umbanda! Quando em terra é algo muito lindo de ver! Lembrando irmãos que os Oríxas ( Mãe Inhasã, Mãe Iemanjá, Mãe Oxum, Pai Oxóssi, Pai Xangô, Pai Ogum) não incorporam! Orixá não incorpora quem incorpora são os seus falangeiros, guias que trabalham sobre suas vibrações! Os verdadeiros mensageiros tanto das Mães como dos Pais da coroa dos médiuns são os Êres!
Que nossa Mãe Inhasã nos guarde e nos proteja sempre!

Saravá Inhasã
Eparrêy Inhasã!!! 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os Orixás e Guias da Umbanda: Aonde os encontramos??

Por: Adriana Cabrera Giglio.

Primeiro dia do mês praticamente estamos já perto de mais um encerramento de mais um  ano!
Bom, aonde podemos encontrar nossos amados os Guias e Orixás??
Muitos, principalmente aqueles que nunca forão à uma sessão de Umbanda ou que não a conhecem com grande profundidade, o que é extremamente normal porque eu já passei por isso, e acredito que todos já se viram nesta situação, acham que os Guias só estão em terra para nos ajudar no momento em que está incorporado no médium trabalhando dentro do terreiro! Não é bem assim! Um Guia é um espírito de uma Entidade ( Caboclo, Preto Velho, Baiano e as demais linhas) e sendo um espírito ele é livre podendo estar em vários lugares ao mesmo tempo! Eles não precisam estar incorporados para sabermos que estão junto de nós!
Em todas as casas de umbanda que iremos vamos encontrar um cartaz com a seguinte frase: " O silêncio é uma prece!" Essa frase já diz tudo!
Quando estamos tomando nosso banho de defesa e firmando a nossa vela antes de ir ao terreiro o Guia já está perto de nós nos acompanhando e guiando! Por isso o pedido de silêncio, pensamento firme através de orações porque todos os Guias já sabendo o que te trouxe até o terreiro, quais são suas dúvidas, seus problemas e dificuldades de qualquer natureza!
Na verdade dentro do meu entendimento os Guias se manisfestam em todas as partes e formas coo em um sorriso de criança, um olhar sincero de amor ao próximo...Aonde há paz e luz ali estão os Guias! Nas palavras doces que você diz à alguém, no entendimento das coisas que nos fala ao coração!
Então irmãos não é preciso o Guia somente estar incorporado no terreiro para sentirmos a sua presença e saber da sua luz, sabedoria para com todos que vão ao seu encontro em busca do melhor pra si e aos seus!

Fico por aqui!
Desejo que todos tenha uma linda semana e um lindo começo de mês! Vamos nos preparando já para comemorar uma das datas mais imortantes do calendário que é o nascimento de nosso Jesus amado!

Axé à todos!!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cadê o respeito, o verdadeiro respeito aos Orixás??

      
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Por : Adriana Cabrera Giglio


É lindo, realmente lindo a foto acima...Porém olhe as fotos abaixo!
Sendo bem direta é o que através deste meu artigo venho fazer uma pergunta: Cadê o respeito, o verdadeiro respeito aos Guias e Orixás?? Fico indgnada com a tamanha falta de respeito de alguns terreiros em brincar de ser um lugar de caridade! De desrespeitar um Guia falando por ele, fazendo estar incorporado para humilhar as pessoas, se esconder atrás do nome, da luz e principalmente do caráter e humildade de um Guia! Um Guia jamais vem em terra em busca de picuinhas, de conversas sem fundamento como fofocas e muito menos para tirar não sei quem de alguém, desmanchar casamentos e outras tantas coisas mais que já me enchi de ver pessoas desocupadas fazer! E não me referi mais somente à assistência não mas também à médiuns, Pai e Mães Espirituais! As Pombas Giras são as "casamenteiras" pois tantas vezes já ouvi e li sobre elas e essas Entidades de luz são sempre visadas como: a tira maridos, a que faz bruxarias!
É impressionante aonde está chegando a falta de caráter de algumas pessoas dentro da Umbanda! A falta de maturidade de entender que Umbanda é algo muito sério e ser médium é algo mais ainda!
Outro assunto bastante comentado nesta época do ano é a maravilhosa festa em homenagem à minha amada Mãe Iemanjá! Tenho recebido diversos artigos e todos eles tratam desse assunto com a mesma indgnização: a falta de respeito com o meio ambiente e com o reino aonde nossa Mãe querida mora! É impressionante a falta de respeito que a maioria dos filhos de Umbanda deixam transparecer nas areias e nas águas das praias e ano passado ao ir para praia pude ver de perto este cenário ridículo! É garrafas espalhadas, flores, restos de velas e comidas! Agora pergunto: Você acha que Mãe Iemanjá fica feliz com isso? Ela e tantos outros Guias que se servem das energias da praia para trabalhar?? Ou você, Umbandista, acha que os Caboclos são somente nas matas,o Exú e o Preto Velho no cemitério....Sim,me refiro à você que se diz Umbandista sim porque se você tem essas atitudes me desculpe mas não pode ser dito como Umbandista! Se você não respeita a morada dos teus próprios Guias como você quer exigir respeito?? Outras pessoas, Umbanditas ou não, se servem da praia também e não são obrigadas a ficar no meio do lixo que alguns irresponsáveis e com perdão da palavra, porcos, deixam à mostra! Isso pra mim é mais exibisionismo do que fazer oferenda! Ai vem depois os preconceitos que temos que aguentar calados né como: bando de macumbeiro porco, sem educação...Uns pagam sempre pelos outros!
Vamos nos conscientizar mais e deixar de ser hipócritas criando uma imagem que envergonha a Umbanda e os Guias e Orixás que nela trabalham! Vamos parar de ser o que não somos e sim procurar ser melhor e não se achar O MELHOR! Vamos parar de interpretar os Guias e deixar os mesmos trabalharem como tem que ser! E inclua sempre nas tuas oferendas ferramentas para limpar o que você ou seu terreiro sujou depois de ter feito as suas oferendas! Lembre-se que oferendas fazemos todos os dias e não é somente através de velas e comidas com bebidas para os Orixás não mas sim respeitando e colocando em prática o que você aprende com os Guias mas muitas vezes esquece!



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Praia de Boa Viagem, em Niterói, entre tantas pessoas jogando flores para Iemanjá, havia um golfinho morto na areia.
Como já nos acostumamos a ver lixo na praia depois de dias de chuvas, nem sequer nos espantamos. Se você concordou com a afirmação acima, não vai achar estranho saber que ao lado do golfinho morto, havia um monitor de computador de 15 polegadas. Poucos metros adiante, um ventilador, um capacete, duas tampas de privada e uma ratazana. Isso tudo no meio de centenas de sacos plásticos e garrafas de vidro.



Fonte das fotos e reportagem: colunas.ego.globo.com/.../

Está é a dura realidade que está continuando à acontecer em nossas praias, principalemnte na época de final de ano aonde centenas de devotos da nossa amada Iemanjá vem às praias para fazer seus pedidos, agradecimentos! Se voce gosta tanto de manter a sua casa limpa lembre-se que os Guias também gostam e muito e receber seus filhos em um ambiente limpo e agradável sem ver os seus animais mortos por irresponsabilidade de seus filhos! Os animais, como o coitado do golfinho à cima, precisam e querem viver em um ambiente longe do lixo ande eles possam procriar e ter como viver!
Axé à todos e uma terça de muita paz!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os Boiadeiros

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                                                                                     Por: Adriana Cabrera Giglio

Vamos falar de umas das linhas mais fortes dentro da nossa querida Umbanda, a linha dos nosso queridos Boiadeiros! Os Boiadeiros são uma linha que realmente vem representando Ogum com toda sua força e o compromisso incansável de afastar espíritos sem luz, sem direção dentro e fora do terreiro! Com o chicote rasgando o ar os Boiadeiros soltam seu brado e mostram ao que eles vem realmente fazer em terra! Nunca brinque com um Boiadeiro e se o fizer está em um caminho não muito agradável! Pra ser direta nunca brinque com NENHUMA linha dentro da Umbada! Existem a linha dos Boiadeiros da estrada, da mata, das pedreiras...uma infinidade de Entidades prontas para dar luz e conselhos preciosos!
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta linha tão iluminada!
Arrubachê seu Boiadeiro!!!!


Os Boiadeiros são espíritos de pessoas que em vida foram vaqueiros ou peões e com o manejo do gado tinham ligação. São amplamente evocados pelo plano espiritual superior para a descarga pesada do templo, de seus médiuns e seguidores. Normalmente apresentam-se como os Caboclos e são muito autoritários.
É uma linha de trabalhadores extremamente poderosa contra as demandas espirituais, são trabalhadores de grande força e também não andam sozinhos. Quando em guerra unem-se em legiões, o que os torna imbatíveis contra as forças do mal. Em seus pontos cantados, sempre de boa rima, está sempre a figura do boi e do cavalo. Simbolicamente o boi representa a situação sobre a qual não se pode perder o controle. Nas descargas espirituais afastam obsessores os quais são sempre amarrados fluidicamente e em seguida afastados do templo.
O Boiadeiro usa basicamente quatro cores em suas guias: o vermelho dedicado a Ogum, o verde dedicado a Oxossi e o roxo por devoção a Santana. Santana é conhecida como a padroeira dos Boiadeiros e pela santa católica os boiadeiros têm enorme devoção. E utilizam o branco, por devoção a Oxalá considerado por eles como o "Rei dos boiadeiros".
Da mesma forma que os baianos, os boiadeiros depois de um certo comparecimento aos trabalhos, tornam-se amigos e confidentes e a eles podemos pedir ajuda em situações que necessitem muita energia.
Utilizam em seus trabalhos cigarros, berrantes, chicotes, laços de couro e apreciam bebidas como o vinho ou aguardente.
São muito respeitados no meio umbandista, já que provaram que trabalham basicamente na vibração de Ogum. Têm a devoção voltada para Santana e a direção de tudo o que fazem é voltada para Oxalá, o Rei dos boiadeiros.
Entre os protetores, acreditamos que os Boiadeiros são os mais evoluídos espiritualmente, são sempre muito sérios em tudo o que fazem e ensinam.
O Boiadeiro da mesma forma que os nossos Guias, não trabalha e nunca cruza a linha para a esquerda e com eles ninguém brinca, tenha a certeza disso, a tremenda força vibratória que invade o terreiro no momento da chegada e da incorporação da linha é sentido por todos, seja por médiuns ou aqueles que assistem aos trabalhos.

Comentário do Pai de Santo
Não existe feitiço, macumba, macumbeiro ou feiticeiro que consiga resistir a eles, ao menos nunca ouvi falar que um Boiadeiro perdeu um filho ou uma demanda, talvez o fato de andarem em legiões os tornem tão fortes.
Em todos os maus templos que conheci, não havia a figura ou a incorporação dos boiadeiros naqueles locais.  Agora você pode perguntar: Por que naqueles locais não diziam que a casa era dirigida por um Boiadeiro?
Explico o porquê:
"Com Boiadeiro ninguém brinca".


Os safados não eram burros o bastante para usarem o nome deles, já que se o fizessem, com toda certeza ficariam com a vida bem "amarradinha". Embora sejam considerados e respeitados como os Caboclos, os Boiadeiros não são tão evoluídos a ponto de não castigarem quem os desacata, ao contrário dos caboclos que jamais se dedicam a punir, seja a ofensa que for.

"Os Boiadeiros são poderosos aliados dos Guias da Umbanda".

Confie sempre neles e colha os resultados!

http://www.nuss.com.br










domingo, 21 de novembro de 2010

Viva a Umbanda: 102 anos de amor!

 ZÉLIO FERNANDINO DE MORAIS.          ZILMÉIA FERNANDINO DA CUNHA, FILHA DE ZÉLIO
www.espiritualismo.hostmach.com.br/.../zelio.jpg

No último dia 15 deste mês a nossa amada Umbanda completou 102! Parabéns ao nosso amado e saudosissímo Caboclo Sr Sete Encruzilhas e ao médium Zélio Fernandino de Moraes, nascido em São Gonçalo, Rio de Janeiro em 10 de abrilde 1891, pois foi através dessas duas almas iluminadas que a Umbada teve seu inícioTenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e também parabéns à  tantos outros médiuns como o saudoso Benjamim Figueiredo, médium do Caboclo Mirim aonde em 1924 no estado do Rio de Janeiro iniciou seu trabalho no Advento do Caboclo Mirim, Entidade está que veio a fim de criar um novo núcleo de crescimento para a Umbanda. E parabéns à tantos outros médiuns que com muita dedicação e amor conseguiram erguer a bandeira, a bandeira de Oxalá, a nossa bandeira de paz e de amor para com nossos mentores e irmãos de fé!
Meu desejo é que essa bandeira continue erguida no coração de cada filho e cada filha de fé e isso só conseguiremos praticando a verdadeira Umbanda! A verdadeira Umbanda é aquela em que não há distinção de raça, de sexo, de amor, carinho e principalmente fé! Se na Umbanda que você pratica e acredita ser pura existir distinção não é uma Umbanda verdadeira! A Umbanda verdadeira ela ensina e o que pede em troca é somente o amor uns com os outros! Nada se cobra apenas com confiança e fé se consegue! Nada é dado e sim merecido por cada um! Não há mistificações, não há problemas maiores que pai Oxalá e os Guias, não há mentira, hipocrisia e principal orgulho!
Umbanda não é isso! Umbanda é caridade mas vejo que muitos, umbandistas mesmos, não pensam e tampouco praticam isso!


Abraços fraternos à todos e muito axé!
Que Pai Oxalá e nossos Guias e Orixás nos acompanhe sempre em nossa jornada!
Viva a Umbanda, viva o Caboclo Sr. Sete Encruzilhadas viva à todos os médiuns que trabalham com afinco e amor dentro do coração!!!!

 BENJAMIM FIGUIREDO
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