Texto retirado do site: http://www.ubatubapraiagrande.com.br/lixo.htm
Vamos salvar nossos mares!
Preocupados com a grande quantidade de lixo despejado nos rios, mares e praias, o Projeto Tamar-IBAMA e o Aquário de Ubatuba decidiram lançar uma campanha educativa visando diminuir a amplitude deste grave problema ambiental.
Anualmente, bilhões de toneladas de lixo são produzidas em todo o mundo, e boa parte deste vai direta ou indiretamente parar nos mares.
Uma vez no ambiente marinho, o lixo pode causar doenças e até a morte dos animais marinhos, bem como penetrar na cadeia alimentar, vindo a envenenar o próprio ser humano.
Segundo o Projeto Tamar-IBAMA, é comum a ocorrência de tartarugas mortas por asfixia ao ingerirem sacos plásticos, que são confundidos com itens de sua cadeia alimentar, como águas-vivas ou algas.
Outra conseqüência funesta produzida pelo acúmulo de lixo nos mares e praias é o prejuízo causado pela fuga dos turistas das praias poluídas.
Foto tirada na Praia do Itaguá há poucos anos, durante a alta temporada. Um exemplo claro do grave estado de degradação que a desinformação e pouco caso com o meio ambiente podem gerar.
Este cartaz foi veiculado recentemente e amplamente distribuído numa parceria do Projeto Tamar-IBAMA e o Aquário de Ubatuba.
Ubatuba tem 80% do município com Mata Atlântica virgem, preservada e protegida, belíssimas cachoeiras, rios e praias maravilhosas. Vamos cuidar do que é nosso! Proteja a natureza, leve esta idéia a todos!
PRESERVE NOSSO MEIO AMBIENTE
É importante saber:
Ubatuba é patrimônio nacional no que se refere a área de proteção ambiental.
A cidade mantém um aterro sanitário considerado exemplar pelas autoridades estaduais.
Não suje, não abandone latas, papéis, alimentos ou lixo em geral na Praia.
Mananciais - Água é vida. Ajude a preservar.
MANTENHA A PRAIA LIMPA. LUGAR DE LIXO É NO LIXO.
O blog vem apresentar a nossa amada Umbanda e falarmos sobre nossos amados Guias e Orixás que trabalham na nossa Umbanda! Aqui estaremos colocando os Pontos Cantados para os nossos Guias e Orixas nos terreiros, histórias e lendas dos Orixás, pontos riscados, oferendas e publicações de outros irmãos e irmãs de fé! Meu blog trata-se de um trabalho sério sem que querer induzir ninguém e sim ensinar, levar o pouco que sei e aprendi!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Decomposição do Lixo!
Disponível no site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/decomposicao-do-lixo.php
A poluição constante das águas do rio, do solo e do ar está causando muitos efeitos nocivos à nossa saúde e ao meio Ambiente. Muitos materiais podem ser reaproveitados. O plástico, vidro, papel e metais, podem ser reciclados e transformados em produtos novos, com um custo bem mais baixo ao consumidor.
Por isso, prefira sempre adquirir produtos em embalagens recicláveis. Elas economizam energia elétrica, poluem menos e utilizam menos recursos naturais não renováveis para a sua fabricação. Veja a seguir o tempo que cada material leva para se decompor:
Lixo Tempo de decomposição
Cascas de frutas de 1 a 3 meses
Papel 03 a 06 meses
Pano de 6 meses a 1 ano
Chiclete 05 anos
Filtro de cigarro de 05 a 10 anos
Tampa de garrafa 15 anos
Madeira pintada 15 anos
Nylon mais de 30 anos
Sacos plásticos de 30 a 40 anos
Lata de conserva 100 anos
Latas de alumínio 200 anos
Plástico 450 anos
Fralda descartável 600 anos
Garrafas de vidro indeterminado
Pneu indeterminado
Garrafas de plástico (pet) tempo indeterminado
Borracha tempo indeterminado
Vidro 1 milhão de anos
Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe. São destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles contém voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente por plantas e animais. É um processo natural de reutilização de matérias. É um interminável ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento. A natureza é muito eficiente no tratamento do lixo. Na realidade, não há propriamente lixo, pois ele é novamente usado e se transforma em substâncias reaproveitáveis.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens o são em produção de lixo.
Os ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano. Contudo, uma grande parte deste lixo sobrecarrega o sistema. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros , latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor. Esse lixo pode provocar a poluição.
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente, pois, além de diminuir a extração de recursos naturais ela também diminui o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Os benefícios obtidos são enormes para a sociedade, para a economia do país e para a natureza. Embora não seja possível aproveitar todas as embalagens, a tendência é que tal possibilidade se concretize no futuro.
O tratamento do lixo doméstico no Brasil é realmente uma tragédia, 76% dos 70 milhões de quilos produzidos por dia, são lançados a céu aberto, 10% em lixões controlados, 9% para aterros sanitários e apenas 2% é reciclado. A realidade está mudando, hoje as pessoas que pensam um pouco mais neste planeta recorrem a alternativas que podem minimizar esta situação caótica. Pressione as prefeituras para adotarem a coleta seletiva como alternativa.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras “da hora”.
Os catadores de papel que na maioria das cidades são marginalizados, na verdade contribuem com uma significativa parcela no processo de reciclagem dos materiais descartados nos grandes centros urbanos.
Perigos
Quando não recebe tratamento adequado, constitui um problema sanitário, transmitindo várias doenças como diarréias infecciosas, amebíase, parasitose, servindo ainda como abrigo seguro para ratos, baratas, urubus (que podem derrubar aviões), além de contaminar os lençóis freáticos através do chorume (liquido altamente tóxico que resulta da composição da matéria orgânica associada com os metais pesados)
Estatísticas
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% são depositados em aterros sanitários, 0,9% são compostados em usinas e 0,1% são incinerados.
É importante salientar que o material orgânico compõe a maior parte do item "outros". Aproximadamente 53% deste total, é de restos de comida desperdiçada.
Fonte: www.vestibular1.com.br
Decomposição do lixo
Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos
Tempo de decomposição de resíduos em Oceanos
Papel Toalha: 2 a 4 semanas;
Caixa de Papelão: 2 meses;
Palito de Fósforo: 6 meses;
Restos de Frutas: 1 ano;
Jornal: 6 meses;
Fralda Descartável: 450 anos;
Fralda Descartável Biodegradável; 1 ano;
Lata de Aço: 10 anos;
Lata de Alumínio: não se corrói;
Bituca de Cigarro: 2 anos;
Copo Plástico: 50 anos;
Garrafa Plástica: 400 anos;
Camisinha: 300 anos;
Pedaço de Madeira Pintada: 13 anos;
Bóia de Isopor: 80 anos;
Linha de Nylon: 650 anos;
Vidro: tempo indeterminado;
Lixo radioativo: 250 anos ou mais
Fonte: www.compam.com.br
DECOMPOSIÇÃO DO LIXO
3 meses
A lignina, substância que dá rigidez às células vegetais, é um dos componentes mais importantes do papel. Ela não se decompõe facilmente, pois suas moléculas são maiores do que as bactérias que as destroem. Num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco. Além disso, um papel absorvente dura vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas.
6 meses
A deterioração de um fósforo de madeira começa com a invasão da lignina — seu principal ingrediente — por hordas de fungos e insetos xilófagos, os que comem madeira. O processo é lento e, em um ambiente úmido, um fósforo não se destrói até que se passe cerca de seis meses.
6 a 12 meses
Os microorganismos, insetos e outros seres invertebrados geralmente transformam a matéria orgânica de forma eficaz. No entanto, o miolo de uma maçã, que se decompõe em uns seis meses em clima quente, pode conservar-se por um ano num lugar mais ameno. Isso porque o orvalho (e a neve nos países frios) dificulta a proliferação dos micróbios e diminui sua capacidade devoradora.
1 a 2 anos
Um cigarro pode demorar de um a dois anos para se decompor, tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro. Jogar um cigarro sem filtro no campo é menos nocivo, uma vez que o tabaco e a celulose levam quatro meses para sumir. Contudo, se jogado no asfalto, o tempo de vida da bituca é maior.
5 anos
Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até cinco anos. A pulverização do chiclete é mais rápida se ele grudar no sapato de algum distraído.
10 anos
Os metais, em princípio, não são biodegradáveis. Uma lata de aço se desintegra em uns dez anos, convertendo-se em óxido de ferro. Em dois verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço recoberto de estanho e verniz. Já uma lata de alumínio não se corrói nunca. E boa parte dos refrigerantes é vendida em latas de alumínio.
mais de 100 anos
As boas qualidades do plástico — sua durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos — impedem sua decomposição. Como esse material existe há apenas um século, não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer.
4000 anos
O vidro não se biodegradará jamais. Sua resistência é tamanha, que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos não conseguem comê-lo. Um recipiente de vidro demoraria 4.000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.
O que há no lixo
Composição aproximada do lixo recolhido na coleta seletiva da cidade de São Paulo. A coleta seletiva representa 0,8% do total produzido: 12.000 toneladas por dia, o maior volume do País. Desse valor, 87% vai para quatro aterros sanitários da metrópole.
Plástico 7%
Metais 10%
Vidro 13%
Matéria orgânica e resíduos 20%
Papel 50%
Fonte: www.ecolegal.com.br
Decomposição do lixo
Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe. São destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles contém voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente por plantas e animais. É um processo natural de reutilização de matérias. É um interminável ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento. A natureza é muito eficiente no tratamento do lixo. Na realidade, não há propriamente lixo, pois ele é novamente usado e se transforma em substâncias reaproveitáveis.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens o são em produção de lixo.
Os ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano. Contudo, uma grande parte deste lixo sobrecarrega o sistema. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros , latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor. Esse lixo pode provocar a poluição.
Lixo Tempo de decomposição
Papel 03 a 06 meses
Pano de 6 meses a 1 ano
Filtro de cigarro
05 anos
Goma de mascar 05 anos
Madeira pintada 13 anos
Nylon mais de 30 anos
Plástico Mais de 100 anos
Metal Mais de 100 anos
Borracha tempo indeterminado
Vidro 1 milhão de anos
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente, pois, além de diminuir a extração de recursos naturais ela também diminui o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Os benefícios obtidos são enormes para a sociedade, para a economia do país e para a natureza. Embora não seja possível aproveitar todas as embalagens, a tendência é que tal possibilidade se concretize no futuro.
Fonte: www.ecolegal.com.br
A poluição constante das águas do rio, do solo e do ar está causando muitos efeitos nocivos à nossa saúde e ao meio Ambiente. Muitos materiais podem ser reaproveitados. O plástico, vidro, papel e metais, podem ser reciclados e transformados em produtos novos, com um custo bem mais baixo ao consumidor.
Por isso, prefira sempre adquirir produtos em embalagens recicláveis. Elas economizam energia elétrica, poluem menos e utilizam menos recursos naturais não renováveis para a sua fabricação. Veja a seguir o tempo que cada material leva para se decompor:
Lixo Tempo de decomposição
Cascas de frutas de 1 a 3 meses
Papel 03 a 06 meses
Pano de 6 meses a 1 ano
Chiclete 05 anos
Filtro de cigarro de 05 a 10 anos
Tampa de garrafa 15 anos
Madeira pintada 15 anos
Nylon mais de 30 anos
Sacos plásticos de 30 a 40 anos
Lata de conserva 100 anos
Latas de alumínio 200 anos
Plástico 450 anos
Fralda descartável 600 anos
Garrafas de vidro indeterminado
Pneu indeterminado
Garrafas de plástico (pet) tempo indeterminado
Borracha tempo indeterminado
Vidro 1 milhão de anos
Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe. São destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles contém voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente por plantas e animais. É um processo natural de reutilização de matérias. É um interminável ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento. A natureza é muito eficiente no tratamento do lixo. Na realidade, não há propriamente lixo, pois ele é novamente usado e se transforma em substâncias reaproveitáveis.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens o são em produção de lixo.
Os ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano. Contudo, uma grande parte deste lixo sobrecarrega o sistema. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros , latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor. Esse lixo pode provocar a poluição.
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente, pois, além de diminuir a extração de recursos naturais ela também diminui o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Os benefícios obtidos são enormes para a sociedade, para a economia do país e para a natureza. Embora não seja possível aproveitar todas as embalagens, a tendência é que tal possibilidade se concretize no futuro.
O tratamento do lixo doméstico no Brasil é realmente uma tragédia, 76% dos 70 milhões de quilos produzidos por dia, são lançados a céu aberto, 10% em lixões controlados, 9% para aterros sanitários e apenas 2% é reciclado. A realidade está mudando, hoje as pessoas que pensam um pouco mais neste planeta recorrem a alternativas que podem minimizar esta situação caótica. Pressione as prefeituras para adotarem a coleta seletiva como alternativa.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras “da hora”.
Os catadores de papel que na maioria das cidades são marginalizados, na verdade contribuem com uma significativa parcela no processo de reciclagem dos materiais descartados nos grandes centros urbanos.
Perigos
Quando não recebe tratamento adequado, constitui um problema sanitário, transmitindo várias doenças como diarréias infecciosas, amebíase, parasitose, servindo ainda como abrigo seguro para ratos, baratas, urubus (que podem derrubar aviões), além de contaminar os lençóis freáticos através do chorume (liquido altamente tóxico que resulta da composição da matéria orgânica associada com os metais pesados)
Estatísticas
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% são depositados em aterros sanitários, 0,9% são compostados em usinas e 0,1% são incinerados.
É importante salientar que o material orgânico compõe a maior parte do item "outros". Aproximadamente 53% deste total, é de restos de comida desperdiçada.
Fonte: www.vestibular1.com.br
Decomposição do lixo
Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos
Tempo de decomposição de resíduos em Oceanos
Papel Toalha: 2 a 4 semanas;
Caixa de Papelão: 2 meses;
Palito de Fósforo: 6 meses;
Restos de Frutas: 1 ano;
Jornal: 6 meses;
Fralda Descartável: 450 anos;
Fralda Descartável Biodegradável; 1 ano;
Lata de Aço: 10 anos;
Lata de Alumínio: não se corrói;
Bituca de Cigarro: 2 anos;
Copo Plástico: 50 anos;
Garrafa Plástica: 400 anos;
Camisinha: 300 anos;
Pedaço de Madeira Pintada: 13 anos;
Bóia de Isopor: 80 anos;
Linha de Nylon: 650 anos;
Vidro: tempo indeterminado;
Lixo radioativo: 250 anos ou mais
Fonte: www.compam.com.br
DECOMPOSIÇÃO DO LIXO
3 meses
A lignina, substância que dá rigidez às células vegetais, é um dos componentes mais importantes do papel. Ela não se decompõe facilmente, pois suas moléculas são maiores do que as bactérias que as destroem. Num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco. Além disso, um papel absorvente dura vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas.
6 meses
A deterioração de um fósforo de madeira começa com a invasão da lignina — seu principal ingrediente — por hordas de fungos e insetos xilófagos, os que comem madeira. O processo é lento e, em um ambiente úmido, um fósforo não se destrói até que se passe cerca de seis meses.
6 a 12 meses
Os microorganismos, insetos e outros seres invertebrados geralmente transformam a matéria orgânica de forma eficaz. No entanto, o miolo de uma maçã, que se decompõe em uns seis meses em clima quente, pode conservar-se por um ano num lugar mais ameno. Isso porque o orvalho (e a neve nos países frios) dificulta a proliferação dos micróbios e diminui sua capacidade devoradora.
1 a 2 anos
Um cigarro pode demorar de um a dois anos para se decompor, tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro. Jogar um cigarro sem filtro no campo é menos nocivo, uma vez que o tabaco e a celulose levam quatro meses para sumir. Contudo, se jogado no asfalto, o tempo de vida da bituca é maior.
5 anos
Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até cinco anos. A pulverização do chiclete é mais rápida se ele grudar no sapato de algum distraído.
10 anos
Os metais, em princípio, não são biodegradáveis. Uma lata de aço se desintegra em uns dez anos, convertendo-se em óxido de ferro. Em dois verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço recoberto de estanho e verniz. Já uma lata de alumínio não se corrói nunca. E boa parte dos refrigerantes é vendida em latas de alumínio.
mais de 100 anos
As boas qualidades do plástico — sua durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos — impedem sua decomposição. Como esse material existe há apenas um século, não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer.
4000 anos
O vidro não se biodegradará jamais. Sua resistência é tamanha, que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos não conseguem comê-lo. Um recipiente de vidro demoraria 4.000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.
O que há no lixo
Composição aproximada do lixo recolhido na coleta seletiva da cidade de São Paulo. A coleta seletiva representa 0,8% do total produzido: 12.000 toneladas por dia, o maior volume do País. Desse valor, 87% vai para quatro aterros sanitários da metrópole.
Plástico 7%
Metais 10%
Vidro 13%
Matéria orgânica e resíduos 20%
Papel 50%
Fonte: www.ecolegal.com.br
Decomposição do lixo
Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe. São destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles contém voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente por plantas e animais. É um processo natural de reutilização de matérias. É um interminável ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento. A natureza é muito eficiente no tratamento do lixo. Na realidade, não há propriamente lixo, pois ele é novamente usado e se transforma em substâncias reaproveitáveis.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens o são em produção de lixo.
Os ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano. Contudo, uma grande parte deste lixo sobrecarrega o sistema. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros , latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor. Esse lixo pode provocar a poluição.
Lixo Tempo de decomposição
Papel 03 a 06 meses
Pano de 6 meses a 1 ano
Filtro de cigarro
05 anos
Goma de mascar 05 anos
Madeira pintada 13 anos
Nylon mais de 30 anos
Plástico Mais de 100 anos
Metal Mais de 100 anos
Borracha tempo indeterminado
Vidro 1 milhão de anos
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente, pois, além de diminuir a extração de recursos naturais ela também diminui o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Os benefícios obtidos são enormes para a sociedade, para a economia do país e para a natureza. Embora não seja possível aproveitar todas as embalagens, a tendência é que tal possibilidade se concretize no futuro.
Fonte: www.ecolegal.com.br
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Consulta na Umbanda é coisa séria!
Por: Vinícius
Existem muitas pessoas que vêm perguntar aos guias sobre assuntos os mais variados: saúde, vida sentimental, vida material e até mesmo vida espiritual.
Querem emprego, namorados, dinheiro, posição.
Querem se livrar dos inimigos, dos aborrecimentos; querem ganhar na loteria, saber do marido ou mulher e com quem andam. Querem que os guias dêem respostas para qualquer pergunta por mais indiscreta e complicada que seja e que, além disso, resolva rapidamente as situações mais escabrosas, os problemas mais difícieis.
Nada disso é sério. Consulta na Umbanda é esclarecimento, conselho amigo e sábio dado por um guia de Luz e que enxerga longe para ajudar a quem necessita, para caminhar na estrada difícil da escola da vida. Para guiá-lo para a luz.
O médium que dá consultas, quando incorporado com seus guias, assume uma grande responsabilidade para com a pessoa atendida. Essa tem, habitualmente, propensão para acreditar cegamente em tudo o que ouve do médium incorporado. Uma palavra leviana pode ter consequências gravíssimas e irremediáveis, pode levar a erros e injustiças, pode afastar o consulente do caminho da luz, pode provocar dramas.
Alguns assuntos são espinhosos, saúde por exemplo: médium não é médico, logo não tem direito de diagnosticar nem receitar remédio de farmácia. Os Guias verificam se a doença é de origem espiritual ou material e, então, aconselham o paciente, porém, sem ter a pretensão de substituir o médico da Terra. Só Ela pode fazer algo.
Alguns guias receitam banhos de ervas ou chás. Para estes últimos é preciso muito cuidado e o médium responsável deve conhecer bem as ervas receitadas para evitar possíveis aborrecimentos ou acidentes.
Em todos os casos, temos que encarar os seguintes fatos: os guias, por mais esclarecidos e evoluídos que sejam, não são infalíveis nem dotados do conhecimento integral de tudo que acontece no Universo. O saber de cada guia é fator de sua evolução. Os guias podem ignorar ou não ter licença para dizer certas coisas. Ora, uma Entidade de luz é disciplinada e prefere calar-se a dizer o que não deve.
No que se trata de bens materiais, o assunto é complexo, a maioria dos guias prefere ajudar sem falar, por vários motivos: a pessoa está na Terra para aprender uma lição de vida – a mãe pode ajudar o filho e explicar o dever de casa, mas não pode fazê-lo. A pessoa tem que lutar para conseguir o que deseja e ela tem um carma a pagar. Numa prova cármica, em regra geral, ninguém pode interferir. Muitas vezes o pedido formulado é altamente prejudicial à evolução espiritual do consulente, ou à sua felicidade material futura. Os guias preferem ouvir os pedidos em silêncio para poder agir em seguida da melhor forma. Não devemos esquecer que o guia não é oniciente. Ele corre gira para ficar ciente de todas as circunstâncias. Ele também não é todo-poderoso. Só pode dar com licença do Alto e conforme o merecimento de cada um. Há pedidos sobre o futuro aos quais nem sempre o guia pode responder, o futuro é aleatório e seu conhecimento não é aberto a todos. Estamos lançados numa trajetória porém temos livre-arbítrio e podemos nos desviar dela.
Algumas perguntas não passam de fofocas e os guias não tem tempo a perder com este gênero.
A parte espiritual é que justifica a existência das consultas. Um guia que está dando passe não precisa conversar para saber do que é que a pessoa necessita; nem precisa colocar seu médium a par dos problemas que a afligem. Ele vai ajudar no que for possível. A utilidade da consulta vem da necessidade que as pessoas têm de contar seus problemas a um amigo discreto, compreensivo e que pode lhe dar bons conselhos, esclarecendo dúvidas, ajudando de fato, explicando, encorajando, consolando. As pessoas precisam de um ouvido atento, de um amparo afetivo. Necessitam poder se abrir sem constrangimento. Tudo isso elas encontram na figura amiga dos guias.”
O médium deve vivenciar a síntese da Sabedoria:
1- FÉ no Poder Eterno da Vida;
2- ESPERANÇA de atingir a perfeição;
3- CARIDADE para retribuir a Misericórdia do Alto;
4- PAZ para sentir a Harmonia da Lei que rege os Espaços;
5- AMOR para com todos os seres e para com todas as forças da Natureza;
6- SABEDORIA como humildade, reconhecendo que somente Deus é possuidor da Sabedoria Divina;
7- CRISTO como presença íntima em nosso coração;
8- COMPREENSÃO - por saber que os seres atuam em planos diferentes de entendimento;
9- SERVIÇO – reconhecendo de que deve colocar-se como servo do Mestre e nunca como senhor;
10- VIGILÂNCIA – observação das falhas que lhe são próprias, antes da constatação dos erros alheios;
11- HUMILDADE – todas as tarefas são importantes e feitas para Aquele que é maior do que todos os companheiros;
12- DAR – sem pensar em receber, agradecendo.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
SUNCÊS SABEM COMO SE COMEMORA?
Vovó Catarina da Bahia
Por Mãe Vanessa Cabral
Dirigente do Templo Universalista Pena Branca
(Terreiro Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery)
Enquanto aqui dentro o trabalho cresce, lá fora a língua aparece...
É tempo de zoiá pro próprio zumbigo, pra que essa língua não seja de um próprio filho!
Olhem pra frente crianças, olhem além da vaidade. Num percebem que o que Zambi tá oferecendo é oportunidade?
Então, façam aproveitadô, praticando tudo que Jesus Cristinho ensinô...
Quem tem fé em Zambi pode inté cair, mas não perde o lugar, porque o coração Dele é muito maior que os filhos podem imaginar.
Vixe Maria Santíssima, já tô prosiando que nem Seu Zé do Laço. É por isso que ele me chama de veia metida, aquele peão danado!
Mas num tem problema não, vamos comemorar mais um ano de lição!
Posso inté ser metida, mas zi ele faz muito faladô, agora só nega que fala e o resto arrespeita e faz caladô!
Suncês sabem como se comemora? Expandindo a caridade, aqui dentro e lá fora!
Mas e a língua de quem só sabe fazer futricadô? Nois aproveita pra fazer testadô!
Já ouviram falar que na natureza nada se perde? Inté o lixo de suncês nois padece.
Quem é nois pra não aturar! Estamos todos no mermo barco zi fios, vamos amergulhá.
Não tenham medo de ir lá no fundo, nois todos tamo junto!
Nois num abandona suncês nunca. Suncês é que num tem uma fé profunda!
No fundo do coração vamos amergulhá, é lá onde o tesouro está...
Nega fala como qualquer mãe falaria no meu lugar, mas as crianças teimam em num querem escutar!
Qual mãe que gosta de ver o filho sentir dor? Nem mermo a mãe de um doutô!
Todas as mães tem uma coisa em comum, pode inté não parecer, mas cuidam de um por um.
Hoje tem festa aqui e lá na Aruanda, avante filhos de fé, anda!
Zé tá aqui do lado dizendo que eu tô arremedando ele. Mãe Iemanjá, a Senhora num qué levar Zé pra nadar um pouquinho com os peixe?
Só assim veia consegue terminá essa prosa sossegada, igual quando o Baiano vai pro mar com a sua jangada
E ainda dizem que Baiano num é trabalhadô. Quem mexe com Baiano, mexe com Nosso Sinhô!
Veia vai simbora cheia de felicidade, assim como o coração de quem pratica a verdadeira caridade!
Caridade que faz o bem sem olhar a quem!
Caridade que não espera nada em troca. Será que é tão difícil de entender essa joça?
Caridade que não espera um sorriso, nem mesmo um olhar, pois a verdadeira caridade só se importa com Pai Oxalá!
Na Bahia tem, tem festa de peão (bis)
O peão que tem na Bahia e o Baiano trazem alegria (bis)
Na Bahia tem, tem festa de peão (bis)
Os pretos velhos que têm na Bahia e as crianças trazem alegria (bis)
Vovó Catarina da Bahia
Por Mãe Vanessa Cabral
Dirigente do Templo Universalista Pena Branca
(Terreiro Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery)
Enquanto aqui dentro o trabalho cresce, lá fora a língua aparece...
É tempo de zoiá pro próprio zumbigo, pra que essa língua não seja de um próprio filho!
Olhem pra frente crianças, olhem além da vaidade. Num percebem que o que Zambi tá oferecendo é oportunidade?
Então, façam aproveitadô, praticando tudo que Jesus Cristinho ensinô...
Quem tem fé em Zambi pode inté cair, mas não perde o lugar, porque o coração Dele é muito maior que os filhos podem imaginar.
Vixe Maria Santíssima, já tô prosiando que nem Seu Zé do Laço. É por isso que ele me chama de veia metida, aquele peão danado!
Mas num tem problema não, vamos comemorar mais um ano de lição!
Posso inté ser metida, mas zi ele faz muito faladô, agora só nega que fala e o resto arrespeita e faz caladô!
Suncês sabem como se comemora? Expandindo a caridade, aqui dentro e lá fora!
Mas e a língua de quem só sabe fazer futricadô? Nois aproveita pra fazer testadô!
Já ouviram falar que na natureza nada se perde? Inté o lixo de suncês nois padece.
Quem é nois pra não aturar! Estamos todos no mermo barco zi fios, vamos amergulhá.
Não tenham medo de ir lá no fundo, nois todos tamo junto!
Nois num abandona suncês nunca. Suncês é que num tem uma fé profunda!
No fundo do coração vamos amergulhá, é lá onde o tesouro está...
Nega fala como qualquer mãe falaria no meu lugar, mas as crianças teimam em num querem escutar!
Qual mãe que gosta de ver o filho sentir dor? Nem mermo a mãe de um doutô!
Todas as mães tem uma coisa em comum, pode inté não parecer, mas cuidam de um por um.
Hoje tem festa aqui e lá na Aruanda, avante filhos de fé, anda!
Zé tá aqui do lado dizendo que eu tô arremedando ele. Mãe Iemanjá, a Senhora num qué levar Zé pra nadar um pouquinho com os peixe?
Só assim veia consegue terminá essa prosa sossegada, igual quando o Baiano vai pro mar com a sua jangada
E ainda dizem que Baiano num é trabalhadô. Quem mexe com Baiano, mexe com Nosso Sinhô!
Veia vai simbora cheia de felicidade, assim como o coração de quem pratica a verdadeira caridade!
Caridade que faz o bem sem olhar a quem!
Caridade que não espera nada em troca. Será que é tão difícil de entender essa joça?
Caridade que não espera um sorriso, nem mesmo um olhar, pois a verdadeira caridade só se importa com Pai Oxalá!
Na Bahia tem, tem festa de peão (bis)
O peão que tem na Bahia e o Baiano trazem alegria (bis)
Na Bahia tem, tem festa de peão (bis)
Os pretos velhos que têm na Bahia e as crianças trazem alegria (bis)
Vovó Catarina da Bahia
Oração ao Pai Ogum. Abertura de caminhos!
Disponível em: http://www.curaeascensao.com.br/exercicios_arquivos/oracao3.htm

www.feesperancaecaridade.org/imagens/ogum.jpg
Coloque aqui esta oração do nosso Pai Ogum, escrita pelo Jorge Scritori, para quem estiver precisando da intervenção da Lei Divina.
Para quem não sabe, Ogum que no catolicismo é equivalente a São Jorge é o Regente da Lei Divina, e ele que abre nossos caminhos materiais e espirituais e quaisquer outros que estivermos precisando no momento. Todos nós precisamos dessa irradiação em nossa vida, seguir a Lei Divina, o caminho certo que vai nos conduzir ao encontro da nossa missão.
Ogum é um guerreiro, destemido e temido por seres negativos de qualquer espécie e se você chamar por ele pode estar certo que ele te defenderá com toda sua força.
Se você estiver desempregado, sofrendo de alguma injustiça, precisando da intervenção da Lei Divina, peça ao Pai Ogum. Mas esteja atento aos seus pedidos, certifique-se que o seu pedido é correto para você e para os que estão a sua volta, pois às vezes queremos algo que num futuro próximo não nos ajudará em nossa evolução.
Se pedir algo e não for atendido, tenha certeza que este não é o caminho, ou que o pedido não é apropriado no momento. Ogum nunca falha!
Eu mesma já tive várias pedidos realizados fazendo esta pequena, mas poderosa oração.
É importante conhecer o Poder e a Força das diversas Hierarquias na qual vamos trabalhar e a Regência de Ogum é somente uma delas, que trabalha através da Lei Divina, abrindo nossos caminhos materiais e espirituais, defendendo de todos os inimigos visíveis e invisíveis.
Se você quiser experimentar, ascenda uma vela vermelha de 7 dias no chão de sua cozinha ou sala, durante 7 semanas e aguarde os resultados, eles virão de uma forma ou de outra!
Solange C. Ventura

www.feesperancaecaridade.org/imagens/ogum.jpg
Coloque aqui esta oração do nosso Pai Ogum, escrita pelo Jorge Scritori, para quem estiver precisando da intervenção da Lei Divina.
Para quem não sabe, Ogum que no catolicismo é equivalente a São Jorge é o Regente da Lei Divina, e ele que abre nossos caminhos materiais e espirituais e quaisquer outros que estivermos precisando no momento. Todos nós precisamos dessa irradiação em nossa vida, seguir a Lei Divina, o caminho certo que vai nos conduzir ao encontro da nossa missão.
Ogum é um guerreiro, destemido e temido por seres negativos de qualquer espécie e se você chamar por ele pode estar certo que ele te defenderá com toda sua força.
Se você estiver desempregado, sofrendo de alguma injustiça, precisando da intervenção da Lei Divina, peça ao Pai Ogum. Mas esteja atento aos seus pedidos, certifique-se que o seu pedido é correto para você e para os que estão a sua volta, pois às vezes queremos algo que num futuro próximo não nos ajudará em nossa evolução.
Se pedir algo e não for atendido, tenha certeza que este não é o caminho, ou que o pedido não é apropriado no momento. Ogum nunca falha!
Eu mesma já tive várias pedidos realizados fazendo esta pequena, mas poderosa oração.
É importante conhecer o Poder e a Força das diversas Hierarquias na qual vamos trabalhar e a Regência de Ogum é somente uma delas, que trabalha através da Lei Divina, abrindo nossos caminhos materiais e espirituais, defendendo de todos os inimigos visíveis e invisíveis.
Se você quiser experimentar, ascenda uma vela vermelha de 7 dias no chão de sua cozinha ou sala, durante 7 semanas e aguarde os resultados, eles virão de uma forma ou de outra!
Solange C. Ventura
ORAÇÃO
Peço licença ao meu Deus Pai.
Consagro essa vela ao meu Pai Ogum:
(levantar a vela no alto sobre a cabeça)
Amado Pai Ogum pelo seu poder e pela sua Força, eu peço neste momento, pela sua ordem e pela sua retidão.
E que a partir deste momento eu possa através dos seus caminhos retos,
crescer no meu trabalho de uma forma justa e digna e que todos os obstáculos, dificuldades e impedimentos sejam cortados dos meus caminhos, para que esse trabalho traga sustento ao meu lar e a todas as pessoas que dependem de mim.
QUE A SUA CAPA ME CUBRA,
QUE A SUA LANÇA SEJA A DIREÇÃO DO MEU CAMINHO.
Amém
(Jorge Scritori)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Orixás são Anjos
Por Alexandre Cumino
Anjos teologicamente são mensageiros de Deus,
Orixás teologicamente são divindades de Deus,
Qual a diferença entre um mensageiro e uma divindade?
Ambos foram criados pelo Senhor Supremo, ambos estão entre o homem e o Criador, o que muda entre um e outro é o conceito.
Anjos de forma ortodoxa estão inseridos na cultura judaica, católica e islâmica que não aceitam a existência de outra divindade além do Deus Único. Orixás vêm da cultura africana Nagô - Yorubá onde são divindades criadas a partir de Olorun (Senhor do Céu) que é o Deus supremo acima de Tudo e de Todos.
Orixás são adorados em sua cultura, Anjos são venerados, são chamados e não adorados.
Orixás têm vontade própria, Anjos não têm vontade própria no Judaísmo e passam a tê-la no catolicismo.
Assim como os Orixás, cada Anjo têm sua qualidade, veja:
Rafael é o anjo da Cura,
Obaluayê é o Orixá da Cura
Miguel (Mikael) é o Arcajo chefe das milícias celestes,
Ogum é o Orixá chefe dos exércitos de Aruanda,
Gabriel o herói de Deus é o Anjo da Piedade e anunciação,
Oxalá também é Orixá da Piedade e que traz a mensagem do Alto,
A Igreja Católica só aceita estes três anjos (Rafael, Miguel e Gabriel) mas no Judaísmo podemos continuar encontrando mais Anjos que têm qualidades análogas aos Orixás, ainda, como:
Tsadkiel o Anjo que é mensageiro da Justiça de Deus,
Xangô é Orixá da Justiça Divina,
Samael é o Anjo que traz a punição ou a Morte,
Omulu também é o senhor da Morte,
Haniel ou Anael é a Graça de Deus como Anjo,
Oxum é o Orixá que manifesta a graça, pureza e amor,
Assim poderíamos continuar este estudo nos estendendo por muitos outros Anjos e Orixás, no entanto nosso objetivo é mostrar que Orixás são como Anjos, para Deus e para nós, as diferenças são poucas, pois ambos são manifestadores do sagrado e do divino.
As diferenças são muito mais culturais, pois quando pensamos em Anjo imaginamos aquele anjinho loiro de olhos claros e quando pensamos em Orixás imaginamos um negro forte ou uma negra sensual. Mas não haverá Anjo de pele negra ou Orixá de pele branca, como a imagem de Yemaná consagrada pela Umbanda.
A questão é que tanto anjos quanto orixás estão muito acima da cor de pele, raça ou cultura.
Anjos e Orixás estão acima de nós e se cada um se mostra dentro de uma teologia especifica, no entanto Orixás são como Anjos para quem não os conhece e Anjos são como Orixás para quem não os conhece.
Para quem conhece ambos foram criados em Deus, no seu âmago, e a Ele estão ligados e por Ele intercedem como intermediários da criação.
Basta nos permitirmos conhecer de cabeça aberta, não para misturar e sim para entender que os valores de uma cultura não diminui os valores de outra e o que é sagrado sempre o será, pois o sagrado está em Deus.
Que os Anjos e os Orixás nos abençoem aqui, agora e sempre por Deus, Olorum, Zambi, Tupã, Adonai, Ya-Yê e outros nomes mais que possam identificar Aquele que é o Ser Supremo dos "mil" nomes.
Alexandre Cumino.
Publicado no Jornal de Umbanda Sagrada de Agosto de 2006.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
CABOCLOS, AFRICANOS E KARDECISTAS
Enviado por: Pai Alexandre Cumino
Texto de 1941
CABOCLOS, AFRICANOS E KARDECISTAS
O texto abaixo é de Lourenço Braga, um dos pioneiros na literatura Umbandista, publicou em 1942 o livro “Umbanda e Magia Branca – Quimbanda Magia Negra”. Coloco abaixo uma passagem deste título, que nas palavras deste autor, faz confirmar que se trata de uma discussão antiga e atual, fundamental desde os primórdios da religião. Afinal com relação a alguns assuntos pouca coisa mudou na Umbanda ou melhor na sociedade, conquistamos algum espaço mas continuamos com algumas síndromes e vivendo, ainda, o desconforto da ignorância,por conta de boa parte da população que desconhece que a Umbanda seja uma Religião Brasileira e que seu objetivo maior é o Bem e a “Manifestação do Espirito para a pratica da Caridade”, como bem definiu Zélio de Moraes, O Pai da Umbanda, o Primeiro Umbandista. Creio mesmo que se deveria ensinar nas Escolas “História das Religiões” ou “Teologia Comparada”, para que, sem “catequisação”, doutrinação, se tivesse um mínimo de informação sobre religiões num contexto geral e sobre as religiões afro-indigenas num contexto especifico, e Umbanda para ser mais especifico ainda. Sem esquecer de Xamanismo, Feitiçaria, Pajelança, magia e etc. (Comentário feito por Alexandre Cumino)
“Trecho de um artigo que publiquei (Lourenço Braga) na “A Vanguarda” do dia 11 de março de 1941, em resposta a um outro artigo onde um conforme Kardecista dava a entender que o espírito caboclo ou de africano não podia ser guia nem protetor de médiuns ou de Centros”.
Deus, a Natureza, o Absoluto, enfim como queiram entender, é, como todos sabem, sumamente justo, bom misericordioso, onipotente, onisciente, etc, etc. Dito isto pergunto agora aos senhores Kardecistas – qual a condição para um espírito ser guia ou protetor? Todos responderão naturalmente: Ter luz! Pergunto: Qual é a condição para um espírito ter luz? Todos responderão: Ter virtude, isto é, ser simples, bom, carinhoso, humilde, piedoso, etc, e não ter ódio, inveja, orgulho, ciúme,maldade, vaidade, avareza, etc. Pergunto ainda: Ter virtudes é privilégio da raça branca? Se é privilégio, então chegamos ao absurdo de admitirmos Deus como sendo injusto por ter criado uma raça privilegiada. Se, porém, não é privilégio das criaturas da raça branca, pois que Deus é sumamente justo, poderão, portanto, as criaturas das outras raças possuir virtudes também e assim, depois de desencarnada, ter luz e ser guia ou protetores de pessoas ou Centros.
É preciso não confundir luz intelectual com luz provinda da evolução espiritual, bem diferente uma da outra!
Digo mais, um espírito reencarna-se numa tribo de caboclos ou de selvagens africanos, como missionário, isto é, para levar àqueles no meio dos quais reencarnou, uma certa soma de conhecimentos. Quando ele desencarnar é um espírito de luz, porquanto luz bastante já possuía, tanto que reencarnou como missionário e ninguém poderá dizer que ele não foi africano ou caboclo em sua ultima reencarnação.
Sabem muito bem todos os Kardecistas que os espíritos tomam a forma que querem e assim sendo, nada impede que os espíritos de luz, por afinidade, se agrupem em falanges para praticar o bem e tomem a forma de caboclos, africanos, etc, ou para praticar o mal, se forem inferiores, e tomem a forma de bichos e outra qualquer.
Como sabeis a Terra é um planeta de trevas, expiações e sofrimentos e nós que aqui habitamos estamos sujeitos a sofrer as conseqüências do meio, mesmo porque somos imperfeitos, assim sendo, o mal predomina neste planeta e dessa forma no meio ambiente terreno, existem camadas fluídicas pesadas, formadas umas pelos nossos pensamentos e outras pelos fluídos dos espíritos sofredores e trevosos.
Justamente para combater o mal e dissipar as camadas densas de fluidos pesados, e mais ainda, para encaminhar os irmãos desencarnados que se acharem mergulhados em trevas ou sofrimento, é que uma grande quantidade de espíritos já evoluídos agruparam-se em falanges, por afinidades, e tomaram as formas humildes de caboclos, africanos e outros mais, notando-se que possuem luzes de variadas cores, tais como sejam: roxa, rosa, alaranjada, verde, dourada, prateada, amarelas e outras intermediárias, sendo que os chamados espíritos quimbandeiros possuem luz vermelha.
Texto extraído do livro “Umbanda e Magia Branca – Quimbanda Magia Negra” de Lourenço Braga -Edições Spiker – 1942.
Mensagem do Caboclo Sr. Guaracy
Enviada por Pai Alexandre Cumino
Irmãos e irmãs.
Repasso uma mensagem do Senhor Caboclo Guaracy, recebida ontem à noite (08/02/2011) por mim, onde ele faz um apelo aos médiuns de Umbanda quanto aos trabalhos espirituais.
Peço-lhes que me ajudem a divulgá-la, atendendo ao pedido desse abnegado Guia de Luz.
“Amados filhos e filhas.
Que as Sete Luzes Divinas de nosso Pai Maior possam iluminar a coroa de vós todos.
Chamo-lhes a atenção as necessidades do Alto, ao trabalho socorrista espiritual que se faz, cada vez mais, tão necessário entre os espíritos encarnados e desencarnados.
Vós tendes os instrumentos necessários para prestar socorro espiritual, aconselhamento e ajuda energo-magnética aos irmãos e irmãs necessitados.
Porém, escondem-se atrás de DESCULPAS transvestidas de FALSO RESPEITO às consagrações e autorizações para utilizar dessas abençoadas ferramentas.
Já é hora de tirar-las das gavetas abarrotadas de magias, receitas, reikis, diplomas e mistérios sem uso, pois vós tendes todas as autorizações necessárias para utilizá-las a favor do próximo e de si mesmos.
Deixem de lado as desculpas de que não ajudam nem a si mesmos e por isso esperam o dia do equilíbrio próprio para ajudar o próximo.
Ajudar o próximo também resolve vossas próprias necessidades!
Vós sabeis que podeis aplicar passes magnéticos, magias, reikis, rituais religiosos de cura e equilíbrio à distância utilizando apenas nomes, fotografias, objetos, endereços das casas ou trabalhos dos necessitados.
Sabeis que podeis realizar cultos religiosos com vossos familiares e amigos, solicitando ajuda do Alto a si e aos vossos irmãos e irmãs.
E, mesmo assim, acreditam não ter as consagrações, direitos ou autorizações?
Pois o PAI MAIOR vos autorizou desde que a VÓS CRIOU DA LUZ que é ELE mesmo! TUDO ESTÁ EM VÓS.
No Astral Inferior, nossos irmãos e irmãs negativados, trabalham 24 horas por dia e não param de dar passos de vitórias diante dos espíritos encarnados e desencarnados, principalmente sobre os encarnados.
E vós ainda insistis em receber AUTORIZAÇÕES?
Pois esse humilde irmão espiritual vem a vós implorar por vosso comprometimento com tudo que escolhestes aqui deste lado antes de partir para essa nova jornada carnal... Trabalhe por vós e pelo próximo, sem INDECISÕES, sem PREGUIÇAS, sem MEDOS, pois vós estareis sempre amparados.
Como a mensagem do mestre-irmão Jesus: "Onde estiver dois ou mais reunidos em meu nome, lá estarei eu entre eles"... Ora amados irmãos e irmãs, o mestre-irmão Jesus, representante da FÉ e do AMOR do PAI MAIOR apenas quis dizer que o AMPARO DIVINO sempre se fará presente aos que por ele se dispuserem a trabalhar.
Por isso, mais uma vez, clamo aos médiuns, projetores, apômetras, reikianos, magos, religiosos e a todos os irmãos e irmãs que possuem instrumentos de cura, desobsessão, doutrinação, aconselhamento, reparação espiritual, energética e magnética... É hora de abrir as gavetas de vossos depósitos espirituais e colocarem em prática tudo isso pelo bem de todos.
Peço-lhes também que se reúnam e espalhem essa semente de FÉ, AMOR e EVOLUÇÃO a todos os que lhe forem possíveis.
Que nosso PAI MAIOR possa abençoá-los, ampará-los e protegê-los."

Mironga de Umbanda para problemas afetivos
Enviado por Pai Alexandre Cumino
Mironga de Umbanda para problemas afetivos
Por Fernando Sepe
Mironga é como chamamos o feitiço de preto-velho, a mandinga de negro em favor aos filhos que o procuram. Aqui vão algumas mirongas que essa nêga véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração. Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia. Grande é a força dessas pequenas dicas...
1 – Aprenda a viver sozinho. Caso você não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.
2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.
3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.
4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.
5 – Desapegue-se! Ser humano é um bicho apegado. O único problema: amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se você “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçada...
6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?
7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.
8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.
9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando...
10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa...
Por Fernando Sepe / Vó Dita 11/02/2007
Manifesto da Terra Mãe
Enviado por Pai Alexandre Cumino.
Costuma-se colocar a cultura do Índio como algo atrasado, por não ter evoluído, tecnologicamente falando, no mesmo ritmo do Europeu conquistador, mas o que vemos é um povo que, acima de tudo, tinha uma ética natural bem definida e profundo respeito pela natureza, através da qual reconhecia a presença Divina manifesta. No texto que segue temos um fato que nos serve de sólida referencia... Espero que com este texto se alcance uma idéia melhor dos valores do índio, que permeiam todas as culturas indígenas das três Américas, muitos destes valores poderiam fazer deste mundo um mundo muito melhor, no qual o homem alcançaria uma compreensão maior da natureza e de como relacionar-se com Ela, a Mãe Natureza. Creio sinceramente que a linha dos caboclos na Umbanda, para além de um grau, de nomes e falanges tem este valor a oferecer, uma boa leitura a todos... No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar boa parte de suas terras, oferecendo , em contra partida, a concessão de uma outra "reserva". A carta resposta do Chefe Seatle, distribuída pela ONU tem sido considerada, através dos tempos, como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos em defesa da natureza. Segue a resposta: Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia da praia, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega com sigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. Portanto quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar a nossa terra, pede muito de nós. Essa água brilhante que corre nos riachos e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar a suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canos e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos e seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e o direito de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas vendidas como carneiros, como enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto. Eu não sei nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja por que o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja por que eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros. O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem , todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos as nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós , que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém. Portanto vamos meditar sobre a sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar , imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como seus irmãos. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer à terra acontecerá aos filhos dela. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem ; o homem pertence a terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao tecido, fará si mesmo. È possível que sejamos irmãos, apesar de tudo, veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso DEUS é o mesmo DEUS. Ele é DEUS do homem, e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos. Mas quando de sua desaparição , vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do DEUS que os trouxe a esta terra e, por alguma razão especial, lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós , pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídas por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e começo da sobrevivência.
Por Alexandre Cumino
Há textos que, creio, devemos ler de tempos em tempos... Este é um deles... Podemos tranquilamente considerá-lo Um Texto Sagrado Para a Umbanda
Manifesto da Terra Mãe
“Manifesto da Terra Mãe”, uma carta enviada em 1855 pelo Cacique Seattle ao Presidente dos Estados Unidos
Costuma-se colocar a cultura do Índio como algo atrasado, por não ter evoluído, tecnologicamente falando, no mesmo ritmo do Europeu conquistador, mas o que vemos é um povo que, acima de tudo, tinha uma ética natural bem definida e profundo respeito pela natureza, através da qual reconhecia a presença Divina manifesta. No texto que segue temos um fato que nos serve de sólida referencia... Espero que com este texto se alcance uma idéia melhor dos valores do índio, que permeiam todas as culturas indígenas das três Américas, muitos destes valores poderiam fazer deste mundo um mundo muito melhor, no qual o homem alcançaria uma compreensão maior da natureza e de como relacionar-se com Ela, a Mãe Natureza. Creio sinceramente que a linha dos caboclos na Umbanda, para além de um grau, de nomes e falanges tem este valor a oferecer, uma boa leitura a todos... No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar boa parte de suas terras, oferecendo , em contra partida, a concessão de uma outra "reserva". A carta resposta do Chefe Seatle, distribuída pela ONU tem sido considerada, através dos tempos, como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos em defesa da natureza. Segue a resposta: Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia da praia, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega com sigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. Portanto quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar a nossa terra, pede muito de nós. Essa água brilhante que corre nos riachos e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar a suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canos e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos e seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e o direito de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas vendidas como carneiros, como enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto. Eu não sei nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja por que o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja por que eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros. O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem , todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos as nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós , que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém. Portanto vamos meditar sobre a sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar , imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como seus irmãos. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer à terra acontecerá aos filhos dela. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem ; o homem pertence a terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao tecido, fará si mesmo. È possível que sejamos irmãos, apesar de tudo, veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso DEUS é o mesmo DEUS. Ele é DEUS do homem, e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos. Mas quando de sua desaparição , vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do DEUS que os trouxe a esta terra e, por alguma razão especial, lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós , pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídas por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e começo da sobrevivência.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Não sabe? Faz perguntador!
Por Adriana Cabrera Giglio
Olá irmãos boa noite! Espero que estejam todos na santa paz!
Todos nós não nascemos já sabendo tudo na vida e por isso sempre digo que a vida é uma eterna escola. A Umbanda junto com nossos Guias e Orixás faz jus sobre o que venha a ser uma escola da vida! Por que?? Porque com eles aprendemos coisas que nem sabiamos que existia, qual o significado e muito menos para que é feito!
Aprendi uma coisa com Pai Joaquim de Angola cujo nome do artigo que trago hoje é exatamente o que ele falou em minha casa e já tinha aprendido e ouvido do Caboclo Pena Verde: Não sabe? Faz perguntador!
Muitos filhos e irmãos de fé acham que não saber algo é sinal de fraqueza, de pobreza de conhecimento e por isso se colocam em uma posição de inferioridade por não saber as coisas! Não saber as coisas é algo muito natural porque é como já dize anteriormente: a vida é uma eterna escola aonde, se nos permitirmos, aprenderemos e muito e com isso seremos de extrema utilidade para com o próximo!
Nunca se coloque em uma posição inferior de ninguém porque se você se encontra em uma situação e nao sabe como proceder corretamente levante as mãos para o céu pois é uma oportunidade que Pai Oxalá e nossos mentores estão lhe dando para crescer e desenvolver algo que você às vezes nem sabe que sabe!
Se não sabe tire a dúvida, se permita compartilhar conhecimentos e aprender o que você tem que aprender!
Saia da posição de inferioridade ou de orgulho em fechar os ouvidos à fim de mostrar que tudo sabe e nada tens a ouvir!
Não sabes? Faz perguntador!
Olá irmãos boa noite! Espero que estejam todos na santa paz!
Todos nós não nascemos já sabendo tudo na vida e por isso sempre digo que a vida é uma eterna escola. A Umbanda junto com nossos Guias e Orixás faz jus sobre o que venha a ser uma escola da vida! Por que?? Porque com eles aprendemos coisas que nem sabiamos que existia, qual o significado e muito menos para que é feito!
Aprendi uma coisa com Pai Joaquim de Angola cujo nome do artigo que trago hoje é exatamente o que ele falou em minha casa e já tinha aprendido e ouvido do Caboclo Pena Verde: Não sabe? Faz perguntador!
Muitos filhos e irmãos de fé acham que não saber algo é sinal de fraqueza, de pobreza de conhecimento e por isso se colocam em uma posição de inferioridade por não saber as coisas! Não saber as coisas é algo muito natural porque é como já dize anteriormente: a vida é uma eterna escola aonde, se nos permitirmos, aprenderemos e muito e com isso seremos de extrema utilidade para com o próximo!
Nunca se coloque em uma posição inferior de ninguém porque se você se encontra em uma situação e nao sabe como proceder corretamente levante as mãos para o céu pois é uma oportunidade que Pai Oxalá e nossos mentores estão lhe dando para crescer e desenvolver algo que você às vezes nem sabe que sabe!
Se não sabe tire a dúvida, se permita compartilhar conhecimentos e aprender o que você tem que aprender!
Saia da posição de inferioridade ou de orgulho em fechar os ouvidos à fim de mostrar que tudo sabe e nada tens a ouvir!
Não sabes? Faz perguntador!
ISSO É UMBANDA
Imagine um abraço fraterno em 360 graus: isso é Umbanda. Imagine uma vela acesa com Fé gerando mais energia que uma usina nuclear: isso é Umbanda. Imagine Divindades, Anjos, Santos, Sábios, Magos, Gênios, Sacerdotes, Xamãs, Babalaôs, Pajés, Iogues, Iniciados, Cientistas, Curadores, Trabalhadores da Caridade de todas as épocas e culturas voltando à Terra para restaurar a Paz e a Lei Maior: isso é Umbanda. Imagine a última peça que falta no milenar “quebra-cabeça” que compõe a sua Alma: isso é Umbanda. Imagine traumas, neuroses, fobias, vírus e bactérias físicas e astrais sendo dissolvidos na baforada de um cachimbo: isso é Umbanda. Imagine a Pemba traçando e reproduzindo os Códigos Sagrados da Criação: isso é Umbanda. Imagine o padê de Exu promovendo a harmonia entre Luz e Trevas: isso é Umbanda. Imagine o médium descalço vestido de branco iluminando-se por dentro: isso é Umbanda. Imagine o consulente confortado e esclarecido subindo mais um degrau evolutivo: isso é Umbanda. Imagine o Homem servindo a Natureza e a Natureza servindo o Homem: isso é Umbanda. Imagine o sal das lágrimas misturando-se ao sal do Mar, Ventre de Yemanjá: isso é Umbanda. Imagine a flecha certeira de Oxossi alinhando Razão, Emoção e Ação: isso é Umbanda. Imagine a espada de Ogum abrindo caminho no cipoal das ilusões humanas: isso é Umbanda. Imagine o machado de Xangô aparando as arestas do Karma Planetário: isso é Umbanda. Imagine Oxalá retirando os espinhos de teu coração e Oxum cobrindo com mel teus ferimentos: isso é Umbanda. Agora, deixe de imaginar... Pois tudo isso não é sonho, é realidade vivida e sentida A toda hora, todo dia, ao som de um belo ponto cantado No abraço do Caboclo, No toque do Preto Velho, Na brincadeira da Criança, No olhar do Exu Guardião, No sorriso do Baiano, No balanço do Marinheiro, No encanto da Cigana, Na ginga do Malandro, No laço do Boiadeiro... ...meu Filho: ISSO É UMBANDA! Mensagem do Caboclo Yguaratan recebida espiritualmente pelo médium Vanderlei Alves (Tenda de Umbanda do Caboclo Estrela do Mar) Em 01/12/2010, às 01h55
Eu e a Umbanda em 2007
Eu e a Umbanda em 2007
Uma Reflexão...
Por Alexandre Cumino
Escrevi o texto abaixo em 2007,
Num período de recesso dos atendimentos,
Agora, 4 anos depois, me parece um bom texto para re-compartilhar, boa leitura...
Esta carta destina-se às pessoas que vêm acompanhando meu trabalho junto à Umbanda nestes últimos
12 anos de dedicação (2007) à esta que é minha religião.
Gostaria de fazer algumas considerações a cerca do que entendo por religião e espiritualidade, já que nem sempre caminham juntas.
Nem todo religioso é espiritualista e nem todo espiritualista é religioso, mais ainda podemos dizer que nem todo religioso ou espiritualista está comprometido com a causa de crescimento.
Venho de uma família espírita e espiritualista, na infância entendi que esta era uma via natural, com o tempo entendi que estávamos à frente de nosso tempo (no meu entender claro) por ter esta visão a cerca do mundo, compreendia que éramos pessoas libertas de religião (Católica) e de tudo que ela impunha de peso como pecado e inferno.
Enquanto Kardecista jamais aceitaria dogmas e tabus, assim como não me dobraria a meias verdades, tudo teria que ser explicado.
Então conheci a Umbanda, como religião nova e inovadora, com uma proposta diferente de tudo que já havia visto em religião.
A Umbanda se mostrou a mim muito próxima do Espiritismo (Kardecismo) com o detalhe que traz elementos a mais como a Magia, culto a Divindades e muita manifestação em detrimento da informação, na Umbanda o costume de estudar nem sempre é exigido.
Assim fui e estou caminhando na Umbanda, ser umbandista é um ato de coragem ou não, pois muitos por covardia negam que praticam ou freqüentam a Umbanda.
Assumir-se Umbandista com Orgulho é um ato de rebeldia.
Então quando estudamos a história das religiões descobrimos que os maiores avatares e iluminados foram rebeldes e corajosos como Jesus Cristo, Muhamed, Moisés, Abraão, Buda Sidharta Gautama, Shankara, Ramakhisna e outros lideres espirituais.
Ter uma proposta real de crescimento espiritual implica em comprometimento e quantos estão realmente comprometidos com o crescimento espiritual de si mesmo.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas criou a religião com estas palavras:
“Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade”
Fazer a caridade pura e simplesmente não implica em ser uma pessoa melhor, pois para se tornar melhor é preciso o autoconhecimento.
Podemos até dizer que muitos fazem a caridade por desencargo de consciência e outros ainda a fazem por vaidade.
A partir do momento que se diz que a melhor pessoa é a que faz mais caridade, muitos passam a fazer mais caridade para ser melhor que os outros, ela passa a ser objeto do Ego e da Vaidade.
Qualquer movimento no sentido de ser melhor do que os outros é um movimento do ego, o único crescimento está em ser melhor do que eu mesmo. Isto implica numa análise profunda de auto conhecimento.
Bem ainda sobre o Caboclo das Sete Encruzilhadas ele também disse que:
“Aprenderemos com quem sabe mais e ensinaremos a quem souber menos, a ninguém voltaremos as costas”
Aqui o caboclo coloca uma direção importante para a religião de umbanda, ele mostra que é fundamental o crescimento e aprendizado.
Agora digo eu:
Se, podemos aprender com todos, também podemos aprender de todas as doutrinas, filosofias e religiões.
Só não podemos perder o propósito de aprender, de sermos melhores.
Tudo isso para dizer que venho questionando demais a maneira como procedemos nossos trabalhos de umbanda, nossos trabalhos de atendimento a quem nos procura.
O questionamento não é a cerca de qual é minha religião e sim sobre o que estamos fazendo nesta religião, mesmo porque temos a liberdade de trabalhar como acreditarmos que for melhor.
O motivo real deste questionamento é o quanto, consulentes e médiuns, se tornam dependentes do trabalho espiritual.
Entendo que devemos reformular algumas coisas na umbanda, nos trabalhos espirituais, quando dirijo uma “Gira de Umbanda”, tomo a liberdade de me dirigir aos consulentes e fazer algumas perguntas como:
Quem está vindo aqui pela primeira vez?
Quem está vindo na Umbanda pela primeira vez?
E assim explico a eles em poucas palavras que Umbanda é uma religião brasileira espiritualista,
que cultua os Orixás e faz atendimento mediúnico, com incorporação de espíritos à frente de um altar católico.
Após isso passo a explicar que Umbanda é uma religião e como tal não aceita nenhum pedido negativo ou que possa prejudicar a alguém, pois, isto não pode ser aceito em religião nenhuma e umbanda é uma religião.
Digo então que nascemos para fazer escolhas nesta vida e que não devemos passar a responsabilidade destas escolhas na mão de ninguém nem dos espíritos.
Os guias podem e devem nos ajudar, mas as escolhas de nossas vidas devem ser feitas por nós, assim a pessoa não deve perguntar a um espírito se ela deve ou não se casar, por exemplo, muito menos perguntar se está sendo traída ou se deve trocar de emprego, perguntas estas muito freqüentes nos terreiros de Umbanda.
Então o que falar ou perguntar para um guia espiritual?
Creio que não estamos ali para perguntar e nem falar, estamos ali para ouvir o que ele tem a nos dizer se é que tem algo a dizer.
Devemos ir aos centros, tendas e terreiros de Umbanda para nos limparmos, nos equilibrarmos, alcançarmos uma conexão maior com o plano astral e buscarmos axé (poder de realização) para nossas vidas e que Deus e os Orixás nos iluminem para tomarmos as decisões corretas em nossas vidas.
Fazer o Bem e não fazer o mal é algo muito simples,
devemos sim aproveitar a religião para algo maior,
para nos auto-conhecer.
Talvez seja uma utopia de minha parte,
talvez seja difícil o que gostaria de praticar dentro da Umbanda.
Tenho acompanhado nestes anos a luta de meu Irmão e Mestre Rubens Saraceni que nos trouxe a “Teologia de Umbanda Sagrada” um curso esclarecedor e fundamentado para quem quer conhecer mais a cerca da religião, eu mesmo ministro este curso desde 1999.
O que venho questionando não é a cerca da informação, pois, hoje temos a obra do Rubens (e muitas outras vem se somando), para recorrer ao estudo e conhecimento. O que me ocupo é sobre a relação humana e seu comprometimento com o auto-conhecimento e proposta de crescer.
No nosso modelo de trabalho espiritual (Umbanda) é possível ser um bom médium,
que tem um dom de incorporação bem apurado, dar boas comunicações e no entanto ser um ser humano desequilibrado.
Me parece que temos super valorizado o don em detrimento do ser humano que somos,
não nos interessa se tal pessoa é boa ou não, para trabalhar na umbanda só interessa se é bom médium.
Assim nós os umbandistas nos acomodamos na posição de ir ao terreiro incorporar os guias para trabalhar e voltar para casa,
não precisamos ter nenhum comprometimento com nosso crescimento interior.
A maioria das pessoas acredita que ter crescimento interior consiste em ler alguns livros e fazer alguns cursos.
O crescimento começa com o identificar dos nossos defeitos e procurar caminhos para corrigi-los,
quanto mais comprometidos, quanto mais sinceros, mais vamos identificá-los e lutar por uma transformação interior.
Geralmente quando não somos comprometidos, identificamos nossos defeitos apenas para escondê-los, porque acreditamos que se mostrarmos a sociedade, amigos e conhecidos, que não temos defeitos seremos aceitos no céu.
Esquecemos ou ninguém nos ensinou que Céu não existe fora de nós, não adianta fazer toneladas de caridade, se estivermos desequilibrados internamente não alcançaremos um lugar bom.
Tempo e Espaço são ilusões comprovadas pela física,
o único lugar que podemos ir é para dentro de nós mesmos e o único tempo real é agora,
logo caridade não te leva a lugar nenhum se antes você não for a este lugar internamente.
A caridade também deve ser uma conseqüência e não o objeto ou a senha para entrar no céu.
Sempre que questiono a tudo, questiono a mim mesmo, aliás o meu maior questionamento é a mim mesmo, podemos entender isto como um ato de rebeldia, que significa não me conformar comigo mesmo, não ser medíocre.
Tenho Orgulho de Ser Umbandista ! ! !
Além das praticas de terreiro tenho minhas práticas diárias de umbanda,
por isso, também, sou umbandista, não dependo de um terreiro para ser ou praticar.
Ensino a todos que primeiro temos que ajudar a nós mesmos e depois os outros,
pois se não estiver bem comigo mesmo como vou ajudar aos outros.
Acredito inclusive que meus guias ajudam primeiro a mim e depois aos que os procuram por meu intermédio.
Ajudar a mim mesmo neste momento diz respeito a me conhecer melhor,
ajudar aos outros significa ajudá-los a se conhecerem melhor.
O propósito maior da religião deve ser de criar condições para a pessoa ter uma experiência com Deus,
não apenas estudar regras e doutrinas.
Pois bem assim entendi que neste momento estou de recesso de meus trabalhos espirituais (Em 2007),
afinal primeiro ajudo a mim mesmo, não posso ajudar aos outros se creio que algo tem que mudar.
A dependência que se cria com os guias espirituais tem sido muito grande e vejo uma necessidade de esclarecer melhor isso.
Talvez a solução esteja, em parte, nos Cultos Coletivos, Cultos estes que aprendi com Rubens Saraceni (mais uma vez inovador), precisamos de mais modelos diferentes para nosso trabalho, que valorizem o ser humano e o direcione para um crescimento.
Entendo que precisamos aprender com todos os mestres da humanidade e ir além do don mediúnico, devemos ir além de ser apenas um instrumento, devemos ir além da passividade, devemos ir além da “caridade”, devemos nos tornar nós mesmos pessoas melhores e não apenas o nosso don ser melhor.
Devemos exigir de nós mesmos comprometimento com práticas particulares e análises profundas que avaliem nosso grau de maturidade e nossa capacidade para ir em busca desta maturidade.
Na Umbanda só tenho a agradecer a todos que passaram por mim e aos que estão comigo.
Me lembro de uma historinha de um Mestre Hindu que afirmava que graças a religião tinha perdido tudo:
Perdido seu Ego, sua vaidade, seus apegos, sua ira, sua inveja e outros...
Pois bem ainda não perdi tudo isso, tenho ainda muita coisa a perder, mas é fato que a Umbanda me ajudou e muito a ser mais humilde, mesmo porque se não sou mais humilde estou fingindo para mim mesmo. Truque do ego ou não, me sinto uma pessoa melhor, embora fique claro que meus valores fundamentais vieram da família (Mãe, Pai, Irmãs, Avós, Tios...),
mais do que religião precisamos dar valores a nossos filhos,
tenho que agradecer a Deus pelos valores recebidos de Pai e Mãe.
Na Umbanda apreendi a dar menos valor ao Ego, pois na Umbanda tive a oportunidade de extravasar meu ego, afinal o que mais tem é “Pai de Santo” vaidoso, afinal se assim fosse ninguém me conheceria por “Alê”, como todos me chamam, talvez eu fosse conhecido como “Pai Alexandre Cumino de Xangô” ou de “Oxalá”, Professor Alexandre ou Mestre Alexandre?
Isto não quer dizer que em momento algum me senti vaidoso,
já me senti sim e até já tive atitudes das quais não me orgulho,
pois quem está livre da vaidade, no entanto estou comprometido em queimá-la.
Na Umbanda podemos cair ou subir facilmente pois ela não nos poda,
temos um livre arbítrio muito forte.
O fato é que é momento de reflexão, de desconstrução e construção ou re-construção.
Precisamos de idéias novas, de novas soluções, nada cresce sem crise, sem questionamento, sem mudanças e transformação.
Não é à toa que o fator da Evolução é Transformação.
Sou uma pessoa em constante transformação, para isso há momentos em minha vida que preciso me recolher,
foi assim quando entrei para a Umbanda (participando da fundação e criação do grupo, terreiro, Eternos Aprendizes do Amor e da Fé),
também quando dei inicio a um novo trabalho que é o Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca
no qual criamos um grupo assistencial Eternos Aprendizes da Umbanda
(extinto na data deste texto e substituído pelas atividades naturais do Colégio Pena Branca).
Uma Reflexão...
Por Alexandre Cumino
Escrevi o texto abaixo em 2007,
Num período de recesso dos atendimentos,
Agora, 4 anos depois, me parece um bom texto para re-compartilhar, boa leitura...
Esta carta destina-se às pessoas que vêm acompanhando meu trabalho junto à Umbanda nestes últimos
12 anos de dedicação (2007) à esta que é minha religião.
Gostaria de fazer algumas considerações a cerca do que entendo por religião e espiritualidade, já que nem sempre caminham juntas.
Nem todo religioso é espiritualista e nem todo espiritualista é religioso, mais ainda podemos dizer que nem todo religioso ou espiritualista está comprometido com a causa de crescimento.
Venho de uma família espírita e espiritualista, na infância entendi que esta era uma via natural, com o tempo entendi que estávamos à frente de nosso tempo (no meu entender claro) por ter esta visão a cerca do mundo, compreendia que éramos pessoas libertas de religião (Católica) e de tudo que ela impunha de peso como pecado e inferno.
Enquanto Kardecista jamais aceitaria dogmas e tabus, assim como não me dobraria a meias verdades, tudo teria que ser explicado.
Então conheci a Umbanda, como religião nova e inovadora, com uma proposta diferente de tudo que já havia visto em religião.
A Umbanda se mostrou a mim muito próxima do Espiritismo (Kardecismo) com o detalhe que traz elementos a mais como a Magia, culto a Divindades e muita manifestação em detrimento da informação, na Umbanda o costume de estudar nem sempre é exigido.
Assim fui e estou caminhando na Umbanda, ser umbandista é um ato de coragem ou não, pois muitos por covardia negam que praticam ou freqüentam a Umbanda.
Assumir-se Umbandista com Orgulho é um ato de rebeldia.
Então quando estudamos a história das religiões descobrimos que os maiores avatares e iluminados foram rebeldes e corajosos como Jesus Cristo, Muhamed, Moisés, Abraão, Buda Sidharta Gautama, Shankara, Ramakhisna e outros lideres espirituais.
Ter uma proposta real de crescimento espiritual implica em comprometimento e quantos estão realmente comprometidos com o crescimento espiritual de si mesmo.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas criou a religião com estas palavras:
“Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade”
Fazer a caridade pura e simplesmente não implica em ser uma pessoa melhor, pois para se tornar melhor é preciso o autoconhecimento.
Podemos até dizer que muitos fazem a caridade por desencargo de consciência e outros ainda a fazem por vaidade.
A partir do momento que se diz que a melhor pessoa é a que faz mais caridade, muitos passam a fazer mais caridade para ser melhor que os outros, ela passa a ser objeto do Ego e da Vaidade.
Qualquer movimento no sentido de ser melhor do que os outros é um movimento do ego, o único crescimento está em ser melhor do que eu mesmo. Isto implica numa análise profunda de auto conhecimento.
Bem ainda sobre o Caboclo das Sete Encruzilhadas ele também disse que:
“Aprenderemos com quem sabe mais e ensinaremos a quem souber menos, a ninguém voltaremos as costas”
Aqui o caboclo coloca uma direção importante para a religião de umbanda, ele mostra que é fundamental o crescimento e aprendizado.
Agora digo eu:
Se, podemos aprender com todos, também podemos aprender de todas as doutrinas, filosofias e religiões.
Só não podemos perder o propósito de aprender, de sermos melhores.
Tudo isso para dizer que venho questionando demais a maneira como procedemos nossos trabalhos de umbanda, nossos trabalhos de atendimento a quem nos procura.
O questionamento não é a cerca de qual é minha religião e sim sobre o que estamos fazendo nesta religião, mesmo porque temos a liberdade de trabalhar como acreditarmos que for melhor.
O motivo real deste questionamento é o quanto, consulentes e médiuns, se tornam dependentes do trabalho espiritual.
Entendo que devemos reformular algumas coisas na umbanda, nos trabalhos espirituais, quando dirijo uma “Gira de Umbanda”, tomo a liberdade de me dirigir aos consulentes e fazer algumas perguntas como:
Quem está vindo aqui pela primeira vez?
Quem está vindo na Umbanda pela primeira vez?
E assim explico a eles em poucas palavras que Umbanda é uma religião brasileira espiritualista,
que cultua os Orixás e faz atendimento mediúnico, com incorporação de espíritos à frente de um altar católico.
Após isso passo a explicar que Umbanda é uma religião e como tal não aceita nenhum pedido negativo ou que possa prejudicar a alguém, pois, isto não pode ser aceito em religião nenhuma e umbanda é uma religião.
Digo então que nascemos para fazer escolhas nesta vida e que não devemos passar a responsabilidade destas escolhas na mão de ninguém nem dos espíritos.
Os guias podem e devem nos ajudar, mas as escolhas de nossas vidas devem ser feitas por nós, assim a pessoa não deve perguntar a um espírito se ela deve ou não se casar, por exemplo, muito menos perguntar se está sendo traída ou se deve trocar de emprego, perguntas estas muito freqüentes nos terreiros de Umbanda.
Então o que falar ou perguntar para um guia espiritual?
Creio que não estamos ali para perguntar e nem falar, estamos ali para ouvir o que ele tem a nos dizer se é que tem algo a dizer.
Devemos ir aos centros, tendas e terreiros de Umbanda para nos limparmos, nos equilibrarmos, alcançarmos uma conexão maior com o plano astral e buscarmos axé (poder de realização) para nossas vidas e que Deus e os Orixás nos iluminem para tomarmos as decisões corretas em nossas vidas.
Fazer o Bem e não fazer o mal é algo muito simples,
devemos sim aproveitar a religião para algo maior,
para nos auto-conhecer.
Talvez seja uma utopia de minha parte,
talvez seja difícil o que gostaria de praticar dentro da Umbanda.
Tenho acompanhado nestes anos a luta de meu Irmão e Mestre Rubens Saraceni que nos trouxe a “Teologia de Umbanda Sagrada” um curso esclarecedor e fundamentado para quem quer conhecer mais a cerca da religião, eu mesmo ministro este curso desde 1999.
O que venho questionando não é a cerca da informação, pois, hoje temos a obra do Rubens (e muitas outras vem se somando), para recorrer ao estudo e conhecimento. O que me ocupo é sobre a relação humana e seu comprometimento com o auto-conhecimento e proposta de crescer.
No nosso modelo de trabalho espiritual (Umbanda) é possível ser um bom médium,
que tem um dom de incorporação bem apurado, dar boas comunicações e no entanto ser um ser humano desequilibrado.
Me parece que temos super valorizado o don em detrimento do ser humano que somos,
não nos interessa se tal pessoa é boa ou não, para trabalhar na umbanda só interessa se é bom médium.
Assim nós os umbandistas nos acomodamos na posição de ir ao terreiro incorporar os guias para trabalhar e voltar para casa,
não precisamos ter nenhum comprometimento com nosso crescimento interior.
A maioria das pessoas acredita que ter crescimento interior consiste em ler alguns livros e fazer alguns cursos.
O crescimento começa com o identificar dos nossos defeitos e procurar caminhos para corrigi-los,
quanto mais comprometidos, quanto mais sinceros, mais vamos identificá-los e lutar por uma transformação interior.
Geralmente quando não somos comprometidos, identificamos nossos defeitos apenas para escondê-los, porque acreditamos que se mostrarmos a sociedade, amigos e conhecidos, que não temos defeitos seremos aceitos no céu.
Esquecemos ou ninguém nos ensinou que Céu não existe fora de nós, não adianta fazer toneladas de caridade, se estivermos desequilibrados internamente não alcançaremos um lugar bom.
Tempo e Espaço são ilusões comprovadas pela física,
o único lugar que podemos ir é para dentro de nós mesmos e o único tempo real é agora,
logo caridade não te leva a lugar nenhum se antes você não for a este lugar internamente.
A caridade também deve ser uma conseqüência e não o objeto ou a senha para entrar no céu.
Sempre que questiono a tudo, questiono a mim mesmo, aliás o meu maior questionamento é a mim mesmo, podemos entender isto como um ato de rebeldia, que significa não me conformar comigo mesmo, não ser medíocre.
Tenho Orgulho de Ser Umbandista ! ! !
Além das praticas de terreiro tenho minhas práticas diárias de umbanda,
por isso, também, sou umbandista, não dependo de um terreiro para ser ou praticar.
Ensino a todos que primeiro temos que ajudar a nós mesmos e depois os outros,
pois se não estiver bem comigo mesmo como vou ajudar aos outros.
Acredito inclusive que meus guias ajudam primeiro a mim e depois aos que os procuram por meu intermédio.
Ajudar a mim mesmo neste momento diz respeito a me conhecer melhor,
ajudar aos outros significa ajudá-los a se conhecerem melhor.
O propósito maior da religião deve ser de criar condições para a pessoa ter uma experiência com Deus,
não apenas estudar regras e doutrinas.
Pois bem assim entendi que neste momento estou de recesso de meus trabalhos espirituais (Em 2007),
afinal primeiro ajudo a mim mesmo, não posso ajudar aos outros se creio que algo tem que mudar.
A dependência que se cria com os guias espirituais tem sido muito grande e vejo uma necessidade de esclarecer melhor isso.
Talvez a solução esteja, em parte, nos Cultos Coletivos, Cultos estes que aprendi com Rubens Saraceni (mais uma vez inovador), precisamos de mais modelos diferentes para nosso trabalho, que valorizem o ser humano e o direcione para um crescimento.
Entendo que precisamos aprender com todos os mestres da humanidade e ir além do don mediúnico, devemos ir além de ser apenas um instrumento, devemos ir além da passividade, devemos ir além da “caridade”, devemos nos tornar nós mesmos pessoas melhores e não apenas o nosso don ser melhor.
Devemos exigir de nós mesmos comprometimento com práticas particulares e análises profundas que avaliem nosso grau de maturidade e nossa capacidade para ir em busca desta maturidade.
Na Umbanda só tenho a agradecer a todos que passaram por mim e aos que estão comigo.
Me lembro de uma historinha de um Mestre Hindu que afirmava que graças a religião tinha perdido tudo:
Perdido seu Ego, sua vaidade, seus apegos, sua ira, sua inveja e outros...
Pois bem ainda não perdi tudo isso, tenho ainda muita coisa a perder, mas é fato que a Umbanda me ajudou e muito a ser mais humilde, mesmo porque se não sou mais humilde estou fingindo para mim mesmo. Truque do ego ou não, me sinto uma pessoa melhor, embora fique claro que meus valores fundamentais vieram da família (Mãe, Pai, Irmãs, Avós, Tios...),
mais do que religião precisamos dar valores a nossos filhos,
tenho que agradecer a Deus pelos valores recebidos de Pai e Mãe.
Na Umbanda apreendi a dar menos valor ao Ego, pois na Umbanda tive a oportunidade de extravasar meu ego, afinal o que mais tem é “Pai de Santo” vaidoso, afinal se assim fosse ninguém me conheceria por “Alê”, como todos me chamam, talvez eu fosse conhecido como “Pai Alexandre Cumino de Xangô” ou de “Oxalá”, Professor Alexandre ou Mestre Alexandre?
Isto não quer dizer que em momento algum me senti vaidoso,
já me senti sim e até já tive atitudes das quais não me orgulho,
pois quem está livre da vaidade, no entanto estou comprometido em queimá-la.
Na Umbanda podemos cair ou subir facilmente pois ela não nos poda,
temos um livre arbítrio muito forte.
O fato é que é momento de reflexão, de desconstrução e construção ou re-construção.
Precisamos de idéias novas, de novas soluções, nada cresce sem crise, sem questionamento, sem mudanças e transformação.
Não é à toa que o fator da Evolução é Transformação.
Sou uma pessoa em constante transformação, para isso há momentos em minha vida que preciso me recolher,
foi assim quando entrei para a Umbanda (participando da fundação e criação do grupo, terreiro, Eternos Aprendizes do Amor e da Fé),
também quando dei inicio a um novo trabalho que é o Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca
no qual criamos um grupo assistencial Eternos Aprendizes da Umbanda
(extinto na data deste texto e substituído pelas atividades naturais do Colégio Pena Branca).
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